Morfossintaxe:
Conceito e Prática
Introdução
Esta atividade prática supervisionada, tem o intuito de não só relatar a
matéria dada durante as aulas, como também de resumir o conteúdo em uma
sequência progressiva e da forma mais clara possível, para fácil entendimento
de qualquer pessoa.
Além disso, estará
acompanhado de sugestões para uso dentro da sala de aula para fundamental 2 e
ensino médio.
·
Período
É a frase formada
por uma ou mais orações. Na linguagem escrita, o período começa, em geral, por
letra maiúscula e termina por ponto (final, de exclamação, de interrogação) ou
por reticências.
Dependendo da
quantidade de orações que apresenta, o período é denominado:
Simples: constituído por uma única oração
Exemplo:
“O rapaz voltou desiludido para a esquina da loja de alta costura.”
(Dalton Trevisan)
“O rapaz voltou desiludido para a esquina da loja de alta costura.”
(Dalton Trevisan)
Composto: constituído por
mais de uma oração.
O trecho abaixo é um período composto por três orações:
“Estivera desmaiado tão pouco tempo,/mas no elevador me parecia/que eu tinha regressado de uma longa morte.” (Rubem Braga)
O trecho abaixo é um período composto por três orações:
“Estivera desmaiado tão pouco tempo,/mas no elevador me parecia/que eu tinha regressado de uma longa morte.” (Rubem Braga)
·
Sujeito
É o termo da oração a respeito do qual se declara alguma coisa.
É o termo da oração a respeito do qual se declara alguma coisa.
“O tal Ermitão foi visto vagando pelo refúgio”
sujeito predicado
“O amor viera numa só vaga.”
sujeito predicado
sujeito predicado
Na oração o sujeito
pode aparecer antes ou depois do verbo.
Ordem direta: quando o sujeito vem antes do verbo.
Ordem indireta: quando o sujeito vem depois do verbo.
Exemplo: Atenderam ao nosso pedido poucas pessoas.
verbo sujeito
Características do sujeito:
Ordem indireta: quando o sujeito vem depois do verbo.
Exemplo: Atenderam ao nosso pedido poucas pessoas.
verbo sujeito
Características do sujeito:
1. Na prática, o
sujeito pode ser identificado fazendo-se ao verbo da oração a pergunta quem é
que...(ou que é que...).
2. Em geral, o sujeito
pode ser substituído por um dos seguintes pronomes: ele, ela eles, elas.
3. O sujeito faz o
verbo concordar com ele.
·
Classificação do sujeito
Sujeito determinado simples
O sujeito determinado simples apresenta um único núcleo, isto é, uma única palavra principal.
O sujeito determinado simples apresenta um único núcleo, isto é, uma única palavra principal.
Exemplo: Uma escuridão compacta comprimia seus
olhos abertos.”
núcleo (Clarice
Lispector)
Sujeito determinado composto
O sujeito determinado composto apresenta mais de um núcleo.
Exemplo: “O prisioneiro e o soldado mergulharam numa esquina.”
O sujeito determinado composto apresenta mais de um núcleo.
Exemplo: “O prisioneiro e o soldado mergulharam numa esquina.”
Núcleos (Clarice
Lispector)
·
Sujeito determinado oculto (ou elíptico)
O sujeito
determinado oculto, apesar de não estar escrito na oração, pode ser reconhecido
pela terminação do verbo ou pelo contexto em que a oração aparece.
Exemplos: Amanhã
cedo, continuaremos a viagem.
Sujeito de continuaremos: oculto (nós)
·
Sujeito indeterminado
Uma oração tem
sujeito indeterminado quando o falante que a constrói não quer ou não pode
fixar com exatidão o sujeito.
Existem duas estruturas de oração que podem ser usadas para indeterminar o sujeito.
Existem duas estruturas de oração que podem ser usadas para indeterminar o sujeito.
a) Oração com verbo na
3ª. Pessoa do plural.
Exemplo: Dizem muitas mentiras a seu respeito.
Exemplo: Dizem muitas mentiras a seu respeito.
b) Oração com verbo na
3ª. Pessoa do singular acompanhado do pronome se
Exemplo: Desconfiou-se das propostas.
Exemplo: Desconfiou-se das propostas.
·
Oração sem sujeito
Oração sem sujeito (ou sujeito inexistente) é aquela que não possui nenhum ser ao qual o predicado possa ser atribuído. O que importa, no caso de orações sem sujeito, é o processo verbal em si.
Oração sem sujeito (ou sujeito inexistente) é aquela que não possui nenhum ser ao qual o predicado possa ser atribuído. O que importa, no caso de orações sem sujeito, é o processo verbal em si.
São formadores de oração sem sujeito
principalmente os seguintes verbos, os quais, justamente por não terem sujeito,
são denominados verbos impessoais e
ficam sempre na 3ª. Pessoa do singular.
a) Haver no sentido de existir, realizar-se,
acontecer e na indicação de tempo passado).
b) Fazer quando usado para indicar tempo
decorrido.
c) Ser quando usado em expressões de tempo.
d) Verbos indicativos de fenômenos da natureza (ventar, chover,
anoitecer, fazer frio, fazer sol, etc.)
·
Verbo Significativo
Todo verbo significativo expressa uma ação, ou um acontecimento. Isto é, o verbo significativo tem em si próprio um significado, um sentido característico.
Exemplos:
“O sol poente se refletia vermelho nos trapos...”
verbo significativo (Rachel de Queiroz)
Todo verbo significativo expressa uma ação, ou um acontecimento. Isto é, o verbo significativo tem em si próprio um significado, um sentido característico.
Exemplos:
“O sol poente se refletia vermelho nos trapos...”
verbo significativo (Rachel de Queiroz)
Observação:
Existem alguns verbos que, em geral, funcionam como verbos de ligação: ser, estar, ficar, permanecer, continuar, parecer, andar, viver. Você não deve se esquecer, no entanto, de que eles só funcionam como verbos de ligação se na oração houver predicativo.
Existem alguns verbos que, em geral, funcionam como verbos de ligação: ser, estar, ficar, permanecer, continuar, parecer, andar, viver. Você não deve se esquecer, no entanto, de que eles só funcionam como verbos de ligação se na oração houver predicativo.
Um verbo
significativo pode ter sentido completo ou incompleto. Dependendo disso, ele é
classificado como intransitivo ou transitivo. Para compreender esses dois
conceitos, observe a comparação entre os verbos das duas orações:
O menino chorou.
|
O menino agrediu.
|
|
O sentido da ação
está inteiramente contido na forma verbal chorou.
|
O sentido da ação
não está inteiramente contido na forma verbal agrediu.
|
|
A ação de chorar exige apenas um elemento: o agente (no caso, o menino).
|
A ação de agredir exige dois elementos: o agente (agressor) e o paciente (agredido).
|
|
A ação de chorar
não se estende, não transita até
outro elemento da oração. Ou seja, é uma ação intransitiva.
|
O sentido da ação
agredir é incompleto. Ele só se
completa quando se estende até um paciente. Ou seja, é uma ação transitiva.
|
|
O verbo que não
exige um elemento sobre o qual recaia ação chama-se intransitivo.
|
Chama-se transitivo o verbo que exige um
elemento (alguém ou alguma coisa) sobre o qual recaia a ação verbal. Esse
elemento denomina-se objeto.
|
Verbo transitivo direto
Apresenta objeto sem preposição, isto é, objeto direto.
Exemplo:
Uma nuvem escura anunciava a tempestade.
Apresenta objeto sem preposição, isto é, objeto direto.
Exemplo:
Uma nuvem escura anunciava a tempestade.
VTD OD
Verbo transitivo indireto
Apresenta objeto que, necessariamente, é iniciado por preposição, isto é, objeto indireto.
Exemplos:
Mas eu não iria desistir d o avião (Fernando Sabino)
VTI Prep. OI
Apresenta objeto que, necessariamente, é iniciado por preposição, isto é, objeto indireto.
Exemplos:
Mas eu não iria desistir d o avião (Fernando Sabino)
VTI Prep. OI
Verbo transitivo direto e
indireto
É todo verbo que
apresenta dois objetos: um deles sem
preposição (objeto direto) e outro com
preposição (objeto indireto).
A escola ofereceu vaga a novos alunos.
VTDI OD Prep. OI
·
Objeto direto
É o termo da oração
que, sem a presença de preposição, relaciona-se a um verbo transitivo direto,
completando-lhe o sentido e servindo de receptor do processo verbal.
a) O objeto direto não
apresenta preposição.
b) Toda oração que tem
objeto direto admite a transformação para a voz passiva analítica.
c) O objeto direto
pode ser substituído pelos pronomes oblíquos o, a, os, as.
d) Ocasionalmente, o
objeto direto pode vir precedido de preposição, não exigida obrigatoriamente
pelo verbo. A esse tipo particular de objeto direto dá-se o nome de objeto direto preposicionado.
·
Objeto indireto
É o termo da oração que, por intermédio de preposição, relaciona-se a um verbo transitivo indireto, completando-lhe o sentido e servindo de receptor do processo verbal.
É o termo da oração que, por intermédio de preposição, relaciona-se a um verbo transitivo indireto, completando-lhe o sentido e servindo de receptor do processo verbal.
a) O objeto indireto
sempre é iniciado por preposição.
b) Com determinados
verbos, o objeto indireto pode ser substituído pelos pronomes oblíquos lhe, lhes.
Exemplo:
Todos obedecem ao chefe > Todos
lhe obedecem.
VTI OI OI VTI
·
Agente da Passiva
É o elemento que
pratica a ação verbal quando a frase está na voz passiva. Em geral, o angete da
passiva apresenta a preposição por/pelo e
mais raramente a preposição de.
Exemplos:
O armazém foi destruído por
um incêndio. (voz passiva)
Suj.paciente agente da passiva.
Aquela terra era habitada de selvagens. (voz passiva)
Suj.paciente agente da passiva.
Aquela terra era habitada de selvagens. (voz passiva)
suj.paciente agente da passiva
·
Adjunto adverbial
É o termo da oração que se relaciona ao verbo não para servi-lhe de destinatário da ação verbal, nem completar-lhe o sentido, mas para acrescentar a ele uma circunstância qualquer. Os principais adjuntos adverbiais expressam circunstância de: causa, dúvida, intensidade, lugar, modo, negação, afirmação, tempo.
É o termo da oração que se relaciona ao verbo não para servi-lhe de destinatário da ação verbal, nem completar-lhe o sentido, mas para acrescentar a ele uma circunstância qualquer. Os principais adjuntos adverbiais expressam circunstância de: causa, dúvida, intensidade, lugar, modo, negação, afirmação, tempo.
a) Há uma equivalência
direta entre o adjunto adverbial (função sintática) e o advérbio (classe
gramatical).
Exemplo:
As sugestões foram recolhidas rapidamente.
As sugestões foram recolhidas rapidamente.
Rapidamente: classe
gramatical advérbio de modo e função sintática adjunto adverbial de modo
b) O adjunto adverbial
pode, além de se referir ao verbo, referi-se
também ao adjetivo ou a outro advérbio.
Exemplos:
A prova de Matemática foi muito fácil.
adj.adv. (adjetivo)
intensidade
A prova de Matemática foi muito fácil.
adj.adv. (adjetivo)
intensidade
Amanhã partiremos bem
cedo.
adj.adv. de (advérbio)
intensidade
adj.adv. de (advérbio)
intensidade
c) Você deve ter
cuidado para não considerar como adjunto adverbial certas palavras que, apesar
de se assemelharem ao adjunto adverbial, são, na verdade, predicativos.
Exemplo:
O rapaz voltou para casa angustiado.
Angustiado não é adjunto adverbial de modo e sim predicativo do sujeito rapaz. (O rapaz voltou para casa e estava angustiado.)
Angustiado não é adjunto adverbial de modo e sim predicativo do sujeito rapaz. (O rapaz voltou para casa e estava angustiado.)
·
Adjunto
adnominal
É um
termo que se associa a um nome para
especificar o sentido desse nome, para atribuir-lhe alguma característica,
qualidade ou modo de ser.
O adjunto adnominal pode se referir a
qualquer nome da oração (sujeito,
objeto, adjunto adverbial, agente da passiva etc.)
Exemplos:
sujeito Objeto
direto
Os alunos pequenos compraram alguns livros de aventuras.
Adj.adn.nome adj.adn. adj.adn.
nome adj.adn.
sujeito agente da passiva
Os dois lados da rua foram
tomados por uma alegre multidão.
Adj.adn.
nome adj.adn.
adj.adn. nome
Observações:
a. Observe, pelos exemplos, que um mesmo nome pode apresentar mais de um adjunto
adnominal.
b. Critério auxiliar para caracterização do
adjunto adnominal: entre um adjunto adnominal e o nome a que ele se refere não
pode haver nenhum outro termo que também não seja adjunto adnominal.
Exemplos:
A menina alegre chegou hoje.
a e alegre são adjuntos adnominais de menina.
A menina chegou alegre hoje.
a – adjunto adnominal de menina
alegre não é adjunto adnominal de menina, porque entre alegre e menina há o verbo (é predicativo).
A menina alegre chegou hoje.
a e alegre são adjuntos adnominais de menina.
A menina chegou alegre hoje.
a – adjunto adnominal de menina
alegre não é adjunto adnominal de menina, porque entre alegre e menina há o verbo (é predicativo).
·
Predicativo
Termo
que, através de um verbo de ligação, relaciona-se
ao sujeito ou ao objeto da oração atribuindo-lhes uma
qualidade, uma característica ou um estado.
Exemplo:
A viagem foi monótona.
suj. VL predicativo do suj.
A viagem foi monótona.
suj. VL predicativo do suj.
a. Às vezes, o verbo de ligação (que liga o
predicativo ao sujeito ou ao objeto) pode estar oculto na oração.
Exemplo:
Os atletas terminaram a corrida exaustos.
Exemplo:
Os atletas terminaram a corrida exaustos.
b. Quando se trata de predicativo do objeto, é necessário um pouco mais de cuidado na
análise, uma vez que a estrutura da oração não mostra claramente o verbo de
ligação.
Exemplo:
A vitória tornou famoso o piloto.
suj. VTD predicativo OD
do obj.
Exemplo:
A vitória tornou famoso o piloto.
suj. VTD predicativo OD
do obj.
c. Em certas frases, pode haver dúvida se um
determinado termo é adjunto adnominal ou
predicativo. Se isso ocorrer, você
pode usar como critério auxiliar de análise o seguinte:
Se o
termo exprimir característica nova,
casual do nome, ele será predicativo.
Se o
termo exprimir característica constante do
nome, ele será adjunto adnominal.
Compare,
por exemplo, as frases:
A menina triste
abandonou os brinquedos.
suj. adj.adn. (característica constante)
suj. adj.adn. (característica constante)
Os
torcedores saíram alegres
do estádio.
suj. predicativo do suj. (característica casual)
suj. predicativo do suj. (característica casual)
Quando,
mesmo sendo uma característica constante, a palavra estiver relacionada ao nome
através de verbo de ligação, será predicativo.
·
Complemento
nominal
Você já sabe que os verbos de sentido incompleto (verbos transitivos) exigem um complemento verbal (objeto direto ou indireto).
Da mesma forma, existem nomes de sentido incompleto. Se os verbos transitivos exigem complemento verbal, os nomes de sentido incompleto exigem complemento nominal.
Você já sabe que os verbos de sentido incompleto (verbos transitivos) exigem um complemento verbal (objeto direto ou indireto).
Da mesma forma, existem nomes de sentido incompleto. Se os verbos transitivos exigem complemento verbal, os nomes de sentido incompleto exigem complemento nominal.
O complemento nominal relaciona-se
ao nome que ele completa sempre através de uma preposição.
Observe a seguinte oração:
Observe a seguinte oração:
A escultura era semelhante.
nome
nome
Note que seu sentido não está completo, porque, se alguma coisa é semelhante, tem que ser semelhante a outra coisa. O sentido da
frase está incompleto porque o termo semelhante é um nome de sentido incompleto, portanto exige um complemento nominal.
A escultura era semelhante a um disco voador.
nome incompleto complemento nominal
A escultura era semelhante a um disco voador.
nome incompleto complemento nominal
·
Aposto
A função
do aposto é explicar, esclarecer,
identificar de maneira mais exata ou resumir um nome da oração ao qual ele se
refere.
·
Vocativo
É o termo da oração usado para chamar pelo nome, apelido ou característica, o ser com quem se fala.
É o termo da oração usado para chamar pelo nome, apelido ou característica, o ser com quem se fala.
Na
escrita, o vocativo aparece sempre isolado por vírgulas.
Na
estrutura da oração, o vocativo é um
termo à parte, isto é, não pertence nem ao sujeito nem ao predicado.
·
Oração
subordinada
É toda oração que funciona como termo (sujeito, objeto, predicativo, adjunto adnominal etc.) de outra oração.
A uma oração principal podem relacionar-se três tipos de orações: subordinadas substantivas, subordinadas adjetivas e subordinadas adverbiais.
É toda oração que funciona como termo (sujeito, objeto, predicativo, adjunto adnominal etc.) de outra oração.
A uma oração principal podem relacionar-se três tipos de orações: subordinadas substantivas, subordinadas adjetivas e subordinadas adverbiais.
·
Orações
subordinadas substantivas
Observe a palavra grifada.
Observe a palavra grifada.
Função: objeto direto
Ele admitiu a derrota. Classe: substantivo
Suj. VTD
Suj. VTD
Trocando o termo derrota
pela oração que foi derrotado,
teremos o período composto equivalente:
Ele admitiu que foi derrotado. Função:
objeto direto
Equivale
a: substantivo
Observe, então, que a oração que foi derrotado, ao mesmo tempo que exerce a função de objeto
direto, ocupa o lugar de um substantivo. Por isso ela recebe o nome de substantiva.
Classificar uma oração subordinada substantiva
significa indicar a função sintática que
ela exerce no período. No quadro que segue estão os nomes que uma oração
subordinada substantiva pode receber, dependendo da função sintática que ela
exerce no período.
Oração subordinada substantiva
|
Função no período composto
|
Subjetiva
|
Sujeito da
oração principal
|
Objetivida
direta
|
Objeto
direto do verbo da oração principal
|
Objetiva
indireta
|
Objeto
indireto do verbo da oração principal
|
Predicativa
|
Predicativo
do sujeito da oração principal
|
Completiva
nominal
|
Completo
nominal de um nome da oração principal
|
Apostiva
|
Aposto de um
nome da oração principal
|
·
Orações
Subordinadas Adjetivas
Neste período simples observe o termo destacado, sua classe gramatical e sua função sintática:
Neste período simples observe o termo destacado, sua classe gramatical e sua função sintática:
Ele viajou
para cidades litorâneas. Classe: adjetivo(característica do
substantivo.)
substantivo Função: adjunto adnominal
substantivo Função: adjunto adnominal
Trocando o
termo litorâneas por uma oração de
sentido equivalente, teremos um período
composto. Observe:
Ele viajou para cidades que ficam no litoral. Equivale a adjetivo
Ele viajou para cidades que ficam no litoral. Equivale a adjetivo
Substantivo Função: adjunto
adnominal
Comparando o período composto acima com o período simples inicial,
pode-se concluir que a oração que ficam
no litoral exerce a mesma função da palavra litorâneas. Portanto, essa oração:
1. É um termo
da outra oração. Ou seja, subordinada.
2. Está caracterizando o substantivo cidades, ou seja, ela é uma oração que
está no lugar do adjetivo, por isso recebe o nome de adjetiva.
3. Orações subordinadas adjetivas sempre se
referem a um substantivo (ou
pronome) da oração principal.
4. São sempre iniciadas por um pronome relativo.
·
Subordinada
adjetiva restritiva
Uma oração subordinada adjetiva restritiva é aquela que, como o nome já diz, limita, restringe o sentido do substantivo ou pronome a que se refere.
Ele trouxe o livro que nós compramos.
or. Principal or. Subord.adj. restritiva
Uma oração subordinada adjetiva restritiva é aquela que, como o nome já diz, limita, restringe o sentido do substantivo ou pronome a que se refere.
Ele trouxe o livro que nós compramos.
or. Principal or. Subord.adj. restritiva
·
Subordinada
adjetiva explicativa
É a oração adjetiva que, colocada após um nome, serve para esclarecer melhor o sentido dele, explicando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. Na escrita, a adjetiva explicativa é sempre isolada por vírgulas.
Os mares, que nos fornecem alimentos, estão sendo poluídos.
or. Subord. Adj. Explicativa
É a oração adjetiva que, colocada após um nome, serve para esclarecer melhor o sentido dele, explicando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. Na escrita, a adjetiva explicativa é sempre isolada por vírgulas.
Os mares, que nos fornecem alimentos, estão sendo poluídos.
or. Subord. Adj. Explicativa
·
Orações
Subordinadas Adverbiais
As
orações subordinadas adverbiais são classificadas em função do sentido que elas têm no texto e
iniciam-se por determinadas conjunções subordinativas.
Subordinada adverbial causal
Exprime a causa que provoca o fato contido na oração principal.
conjunções: como, uma vez que, porque, que.
Nós voltamos cedo, porque choveu muito lá.
Subordinada adverbial causal
Exprime a causa que provoca o fato contido na oração principal.
conjunções: como, uma vez que, porque, que.
Nós voltamos cedo, porque choveu muito lá.
Or. Principal. Or. Subord. Adv. Causal
Subordinada adverbial condicional
Exprime a condição imposta para que ocorra o fato contido na oração principal.
conjunções: se, a menos que, desde que, contanto que.
Ele receberá o dinheiro, desde que volte hoje.
Subordinada adverbial condicional
Exprime a condição imposta para que ocorra o fato contido na oração principal.
conjunções: se, a menos que, desde que, contanto que.
Ele receberá o dinheiro, desde que volte hoje.
Or. Principal or. Subord. Adv. Condicional
Subordinada adverbial consecutiva
Exprime a conseqüência do fato contido na oração principal.
conjunções: (tão)...que, (tanto)...que, (tamanho)...que.
Exemplo:
O torcedor gritou tanto, que ficou rouco.
Exprime a conseqüência do fato contido na oração principal.
conjunções: (tão)...que, (tanto)...que, (tamanho)...que.
Exemplo:
O torcedor gritou tanto, que ficou rouco.
Or. Principal or.subord.adv.consecutiva
Subordinada adverbial conformativa
Estabelece uma forma, um critério, um modelo de acordo com o qual ocorre o fato expresso pela oração principal.
conjunções: como, conforme, segundo.
Ele sempre agiu como determina o regulamento.
or.principal or.subord.adv.conformativa
Subordinada adverbial concessiva
Exprime um caso particular, uma exceção do processo contido na oração principal.
Conjunções: embora, mesmo que, ainda que, se bem que, conquanto.
Embora seja muito simpático, ele tem poucos amigos.
or.subord. adv. Concessiva or.principal
Subordinada adverbial proporcional
Indica uma relação de proporção entre o fato da oração subordinada e o da principal.
Conjunções: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais...tanto mais.
O rio se enchia à proporção que chovia.
or.principal or.subord.adv.proporcional
Subordinada adverbial comparativa
Faz uma comparação entre o fato expresso pela subordinada e o expresso pela principal.
Conjunções: (mais)...que, (menos)...que, (tão)...quanto, como.
Estabelece uma forma, um critério, um modelo de acordo com o qual ocorre o fato expresso pela oração principal.
conjunções: como, conforme, segundo.
Ele sempre agiu como determina o regulamento.
or.principal or.subord.adv.conformativa
Subordinada adverbial concessiva
Exprime um caso particular, uma exceção do processo contido na oração principal.
Conjunções: embora, mesmo que, ainda que, se bem que, conquanto.
Embora seja muito simpático, ele tem poucos amigos.
or.subord. adv. Concessiva or.principal
Subordinada adverbial proporcional
Indica uma relação de proporção entre o fato da oração subordinada e o da principal.
Conjunções: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais...tanto mais.
O rio se enchia à proporção que chovia.
or.principal or.subord.adv.proporcional
Subordinada adverbial comparativa
Faz uma comparação entre o fato expresso pela subordinada e o expresso pela principal.
Conjunções: (mais)...que, (menos)...que, (tão)...quanto, como.
Ele
falava como
falam os sábios.
or.principal or.subord.adv.comparativa
or.principal or.subord.adv.comparativa
Subordinada adverbial temporal
Expressa quando acontece o fato contido na oração principal.
Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que.
Ele vive neste lugar, desde que nasceu.
or. Principal or.subord.adv.temporal
Subordinada adverbial final
Exprime a finalidade, o objetivo do fato contido na oração principal.
Conjunções: a fim de que, para que, que.
O jogo será gravado, para que todos o vejam mais tarde.
or.principal or.subord.adv.final
Expressa quando acontece o fato contido na oração principal.
Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que.
Ele vive neste lugar, desde que nasceu.
or. Principal or.subord.adv.temporal
Subordinada adverbial final
Exprime a finalidade, o objetivo do fato contido na oração principal.
Conjunções: a fim de que, para que, que.
O jogo será gravado, para que todos o vejam mais tarde.
or.principal or.subord.adv.final
Uso da
Morfossintaxe em Sala de Aula
Para se
trabalhar uma matéria, são necessárias várias ferramentas e uma sequência de
ensino bastante precisa, para que não se pule etapas importantes no aprendizado
do aluno. Com a Morfossintaxe não é diferente.
Ensinar
gramática é um trabalho árduo, mas de acordo com Chomsky, todos nascemos
capazes de dominar a linguagem. Portanto, basta trabalharmos o desempenho do
aluno, para que esse input seja ativado
e resulte em um output satisfatório.
Tendo
como foco “o difícil” que seria uma sala de fundamental II no ensino público,
oitava série, as ferramentas para o ensino da morfossintaxe seriam, obviamente,
a palavra, mas trabalhada de formas diferentes durante toda a semana.
Dividindo
a semana em três dias de língua portuguesa, cada qual com 2 aulas da matéria
Língua Portuguesa, esses dias seriam divididos da seguinte forma:
Primeiro dia e segundo dia: Seria dado regras gramaticais para serem estudadas, exercícios de fixação e interpretação de texto.
Por
exemplo: Se fosse ensinado classificação do sujeito ao aluno, supondo que ele
tivesse sido mal trabalhado durante os anos anteriores e não soubesse a
matéria. O conceito de “classificação do sujeito” seria explicado pelo
professor e então, lendo um determinado texto literário, teria de encontrar os
sujeitos do material e classificá-los.
Terceiro dia: A produção textual seria
o grande foco da semana, pois acreditamos que a melhor maneira de aprender, é
colocando em prática o que aprendeu. Os alunos utilizariam o conhecimento
adquirido durante a semana para produzir textos, que mudariam de gênero de
semana em semana, seguindo também um trabalho progressivo de ensino.
Por
exemplo: Como durante a semana, foi estudado “Classificação do sujeito” o aluno
teria de criar uma narrativa mostrando sujeito simples, composto, oculto,
indeterminado e inexistente.
Claro
que escrever é fácil e aplicar é totalmente diferente, mas creio que,
utilizando das estratégias certas, dar aula se torna muito mais fácil. Basta
colocar em prática e moldar a técnica de acordo com as necessidades do grupo.
Octavio
Augusto de Sousa Assis Ribeiro B46IEA-6
Renato Rodrigues Moreno A53ECE-3
Andreza Gonçalves B21807-0
Renato Rodrigues Moreno A53ECE-3
Andreza Gonçalves B21807-0