segunda-feira, 11 de novembro de 2013

APS 2/2013 - "Língua Portuguesa, Morfossintaxe e Ensino"

RELATÓRIO DAS AULAS DE MALP
– 2º SEMESTRE DE 2013 –


INTRODUÇÃO

            Todos os tópicos do programa de MALP foram tratados durante o semestre com base na visão adotada no livro Prática de morfossintaxe, de Inez Sautchuk. Ainda que o ponto de vista da autora não tenha sido o único utilizado em sala, é o que orientou o desenvolvimento da disciplina. O importante é que a escolha do livro básico e seu uso crítico em sala ajudaram a garantir unidade de abordagem.

            Os assuntos foram apresentados de forma que os alunos pudessem identificar as funções pelo entendimento lógico da participação de cada componente na estrutura da frase, sempre a partir da análise de exemplos concretos. Além disso, os alunos foram levados a resolver grande quantidade de exercícios, o que fez com que não se avançasse no programa sem que cada tópico tivesse sido extensivamente explorado.


SÍNTESE DOS CONTEÚDOS TRATADOS

● PERÍODO SIMPLES

SUJEITO E PREDICADO

            Tomemos a seguinte frase:

João          comeu pizza.
Sujeito      Predicado
           
Podemos identificar no período de nosso exemplo os dois componentes principais: sujeito (João) e predicado (comeu pizza).

sujeito é o sintagma nominal de natureza substantiva que, segundo Sautchuk (2010, p. 78), é um termo não preposicionado “que puder ser substituído por um pronome reto (ele[s], ela[s])”. Pode ser:

*simples: um só núcleo.

notícia acaba de chegar.
     Núcleo
 Sujeito

*composto: dois ou mais núcleos.

notícia e o desmentido chegaram ao mesmo tempo.
     Núcleo           Núcleo
               Sujeito

*oculto: não expresso e marcado pela desinência verbal.

Resolvemos sair agora.
 - desinência indica o sujeito: nós –
              
*indeterminado: não expresso e não identificável apenas pela desinência verbal.

Falaram muito do governo na reunião.
- quem falou? Não se pode dizer –

*inexistente (oração sem sujeito): verbo impessoal.

Choveu bastante em Brasília nos últimos dias.
- chover é impessoal -    

O predicado é semanticamente aquilo que se diz sobre o sujeito. Sintaticamente seu núcleo concorda com sujeito. Pode ser:

*verbalo núcleo é um verbo significativo.

Ele entregou a encomenda.

*nominalo núcleo é um nome e há um verbo de ligação não significativo ou copulativo.

João está faminto.

*verbo-nominaldois núcleos – um verbo significativo e um nome (chamado de predicativo).

João comeu contente.
          Verbo   Nome (adjetivo)

AGENTE DA PASSIVA
       
           O Agente da Passiva é o termo da frase que pratica uma ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz passiva. O agente da passiva tem natureza morfológica preposicionada, representando assim um Sintagma Preposicionado (SP). Normalmente vem regido da preposição “por” e eventualmente da preposição “de”.

                                O deputado foi vaiado pelo povo.
                                     -Pelo: contração da preposição “por” com artigo “o” ou com o pronome demonstrativo “o”.
Transformando a frase para a voz ativa, temos:

O povo vaiou o deputado.
Observe que o agente da passiva (na voz passiva) transforma-se no sujeito da oração quando na voz ativa.

O Chris é odiado por todo mundo

Transformando para a voz ativa, temos:

Todo mundo odeia o Chris.

Nesse estudo chegou-se ainda a outras conclusões referentes ao Agente da Passiva, quais sejam:

- Assim como outros sintagmas autônomos como o sujeito e o aposto, dentre outros, podem ser deslocados no eixo sintagmático da oração.
- É um termo não obrigatório. Embora seja considerado um termo integrante, pode muitas vezes ser omitido.

O candidato não foi bem votado. (pelos eleitores)

- O objeto direto da Voz Ativa passa a ser o sujeito da Voz Passiva.
- O Agente da Passiva passa a ser o sujeito na Voz Ativa.
- Pode ser expresso por substantivos ou pronomes.

O barco foi levado pela maré. (substantivo)
Este quadro foi pintado por mim. (pronome)

VOCATIVO

É um termo que indica um chamamento (critério semântico), tem natureza substantiva e não se relaciona necessariamente ao sujeito ou ao verbo. Portanto não faz parte da ordem linear da sentença (critério sintático). Por este motivo deve vir separado do restante da oração por vírgula. Representando assim um Sintagma Nominal Autônomo.

Mamãe, me dá o pente quando eu pedir.

Neste caso, que foi discutido em sala de aula, o termo “Mamãe” é o vocativo. O sujeito da frase é oculto.

O Vocativo serve apenas para chamar, invocar a pessoa ou coisa personificada a que se dirige. Habitualmente aparece em orações cujos verbos estão no modo imperativo, antecedendo-se ou podendo ser intercedido por uma interjeição ó.

Meu filho, seja forte nessa hora.

Verbo no modo imperativo

Ó meu Deus, quem poderá me defender?
Antecedido pela interjeição Ó

APOSTO

O Aposto é representado por um Sintagma Nominal, que se refere a outro Sintagma Nominal. Tem natureza necessariamente substantiva e possibilita, semanticamente, a explicação, o desenvolvimento ou o resumo do sentido de outro termo sintático, também de natureza substantiva. Isso permite que o aposto substitua o termo referido.

Morreu Garrincha, o “Anjo das pernas tortas”.

Podemos substituir o termo Garrincha (sujeito) pelo termo “Anjo das pernas tortas” (aposto).

O aposto pode ser confundido com o sujeito da oração, quando não com o predicativo do sujeito. Porém, como citado anteriormente, o Aposto é separado por vírgulas (e também por travessão ou vir entre parênteses) e tem natureza substantiva. E é esta característica morfológica substantiva que faz com que não possa ser confundido com predicativo do sujeito, uma vez que este tem base necessariamente adjetiva.

Existem vários tipos de Aposto, são eles:

*Aposto predicativo: Atribui um estado ou qualidade ao sujeito.

Os trabalhadores, insatisfeitos, protestavam no pátio da fábrica.

*Aposto explicativo: Explica, traduz, dá significado a um termo citado anteriormente. É normalmente acompanhado por vírgulas.

                        Ivan, o terrível.
Joana, a menina dos olhos de mel, estava triste.
IPTU ( Imposto Predial e Territorial Urbano).

            *Aposto enumerativo: É utilizado para enumerar dados relacionados a outro termo.

Meu pai possui três cães: Bilico ticoSofia e Scooby

            *Aposto distributivo: É aquele que distribui as informações de termos separadamente. Geralmente, utilizado com ponto e vírgula.

Joaquim e Severina trabalham na mesma padaria. Esta no caixa, e aquele, na panificação.

*Aposto oracional: É o aposto que possui um verbo.

A vítima quer apenas uma coisa: que devolvam seus documentos.

*Aposto Resumidor (Recapitulativo): É aquele que resume toda a oração.

Gritar, espernear, xingar, nada adiantou.

*Aposto Comparativo: É o aposto que compara dois termos. Geralmente vem entre vírgulas.

A onda, que parecia mais um tsunami, levou mesas e cadeiras que estavam na praia.

Existe, ainda, um caso particular, chamado especificativo, que ocorre quando um termo, preposicionado ou não, prende-se internamente a um núcleo substantivo genérico para especificar ou individualizar esse núcleo. Dando a um substantivo de sentido genérico um caráter individualizado.  Formam-se, assim, uma unidade designativa.

Presidente Vargas ou Rua das Américas.

Esta forma de Aposto se difere das demais por não vir separado por sinais de pontuação.

TRANSITIVIDADE VERBAL

            Segundo a gramática tradicional (GT), os verbos de ação podem ser:

1.      Intransitivos – se não pedem complemento:

Adriano caiu da escada.
  Sn          V     Prep.+Sn

2.      Transitivos – se pedem complemento:

Direto – se o complemento está ligado diretamente

Yorrana fez brigadeiro.
    Sn      V       Sn

Falaram besteiras.
    V            Sn

Indireto – se o complemento está indiretamente ligado ao verbo por meio de uma preposição;

Mariana gosta do seu namorado.
  Sn          V           Prep.+Sn

3.      Bitransitivos – se pedem complemento direto indireto

Fabiana ganhou flores de seu marido.
   Sn        v         Sn         prep.+ Sn

Segundo os estudos descritivos da língua, em primeiro lugar devemos falar em construções.

1)       Construção transitiva

             SN          V        SN           
       (Agente)           (Paciente)

Carmem beliscou a Ani.
                   v

A diretora da escola reprovou o meu sobrinho.
                                   v

Aquele rapaz que eu te apresentei abriu uma loja em Taguatinga Norte.
                                                      v

2)       Construção intransitiva

        SN         V                                  
                           (Agente)

O cachorro latiu.
Sn agente      v

Talita          pula.
Sn agente      v

3)       Construção ergativa

      SN          V      
  (Paciente)


A janela          quebrou.
Sn paciente          V

O carro           estragou.
Sn paciente          V


COMPLEMENTOS VERBAIS
                       
Objeto Direto (OD) – natureza substantiva

É o complemento do verbo transitivo direto. Pode ser substituído por um pronome oblíquo (o, a, os, as, no, na, nos, nas, lo, la, los, las).

O rapaz perdeu a caneta.
                                                     OD

                               O rapaz perdeu-a.
                                                       OD           

O objeto direto (na voz ativa) é um sintagma que funciona como sujeito na voz passiva.

O rapaz perdeu a caneta.
                         OD
                - voz ativa -

A caneta foi perdida pelo rapaz.
Sujeito
                - voz passiva -

Ainda que complete o sentido de um verbo transitivo direto, o objeto direto pode vir preposicionado. Segundo Abaurre (2006, p. 406 e seguinte), ocorre nos seguintes casos:

            1) Expressos pelos pronomes pessoais tônicos mim, ti, si, ele(s) ou ela(s).

Não entendeu minha pergunta.
                              OD

Não entende a si mesmo.
                             OD preposicionado

2) Com o substantivo Deus.

Ele teme uma reviravolta no caso.
                              OD

Ele teme a Deus.
                 OD preposicionado

3) Com pronome substantivo demonstrativo, indefinido ou interrogativo.

A violência chocou os presentes.
                                   OD

A violência chocou a todos.
                               OD preposicionado

4) Prevenção de ambiguidade.

O Brasil              venceu     a Argentina.
Sujeito agente                           OD

À Argentina              venceu   o Brasil.
OD preposicionado                 Sujeito agente                           


            O objeto direto tem sempre natureza substantiva.
                       
Ele disse talvez.
Crianças querem tudo.
Nós soubemos ouvir.

- todos os objetos dos exemplos (talvez, tudo e ouvir) são palavras substantivadas -


Objeto Indireto (OI) – sintagma preposicionado

É o complemento do verbo transitivo indireto. Pode ser substituído, por exemplo, por “lhe”.

Escreveu para o professor.
                                              OI

                               Escreveu-lhe.
                                              OI
           
ADJUNTO ADNOMINAL

O adjunto adnominal é o termo de valor adjetivo que acompanha o núcleo substantivo de uma função sintática (sujeito, objetos, complemento nominal etc.) delimitando ou especificando o significado deste substantivo. Individualiza-se pelas seguintes características:

Quanto à relação: vem sempre associado a um nome.
Quanto à forma: liga-se ao nome com ou sem preposição.
Quanto ao valor: é um atributo (qualificador – caracterizador) do nome a que se refere.

O adjunto tem natureza adjetiva, como o predicativo do sujeito e o  predicativo do objeto.

Sujeito
Predicado
Meu colega de turma

Núcleo do sujeito: colega
Adjuntos ligados ao núcleo do sujeito: meu de turma.
descobriu um desenho raro.

Objeto direto: um desenho raro:
Núcleo do objeto: desenho
Adjuntos ligados ao objeto: um e raro.

Os adjuntos adnominais costumam ser expressos por:

·         adjetivos;
·         locuções adjetivas;
·         artigos definidos e indefinidos;
·         pronomes adjetivos possessivos;
·         pronomes demonstrativos;
·         numerais adjetivos.

Os adjuntos adnominais, segundo Evanildo Bechara (2009, p. 449), “têm por missão acrescer ideia acidental complementar ao significado” do substantivo nuclear. Por isso, este termo, que não é essencial à oração, na maioria das vezes, em latim, é representado por um adjetivo, por uma locução adjetiva ou por um morfema de genitivo que caracteriza ou qualifica, de alguma forma, o nome a que se refere. Claro que o adjunto, mesmo não sendo obrigatório, acrescenta conteúdo à oração.

Os determinantes estão, em geral, representados por adjetivoartigo e pronome demonstrativo ou equivalentes de adjetivos:

Hoje fez uma linda manhã.
O carro está estacionado na entrada da casa.
Este problema é o mais grave.

Na sequência de determinantes, aparecem como pré-determinantes, à esquerda do determinante, as palavras que podem ser chamadas de quantificador (algumcertováriostodoqualqueralguns, etc.).

Aparecem como pós-determinantes, isto é, as palavras que ocorrem à direita do determinante e do pré-determinante o pronome possessivo e o numeral:

Os seus irmãos chegaram agora.
Esses três alunos tiveram bons resultados.

Os adjuntos adnominais que normalmente acontecem com substantivo + determinantes incluem as seguintes classes de palavras: artigo e os pronomes demonstrativos, como em:

As difíceis tarefas tomarão todo o tempo este mês.

Não se confunde o adjunto adnominal com predicativo do sujeito, porque o primeiro é um sintagma interno e o predicativo do sujeito pode mudar de lugar na frase, pois é um sintagma autônomo.

A mulher triste passeava na calçada.
- Adjunto adnominal:  triste é sintagma interno e está preso ao núcleo nominal mulher.

A mulher passeava, triste, na calçada.
– Predicativo do sujeito: triste é sintagma autônomo e pode inclusive mudar de lugar na frase – Triste, a mulher passeava na calçada.

A diferença semântica também é clara: o adjunto refere-se a uma característica própria do substantivo a que se refere, enquanto o predicativo traz uma atribuição acidental, eventual.

A criança sorridente brincava na calçada.
- adjunto adnominal: é uma característica da criança, que é SEMPRE sorridente -

Sorridente , a criança brincava na calçada.
- predicativo do sujeito: a criança não é SEMPRE sorridente -

Já a diferença entre adjunto adnominal preposicionado e complemento nominal é que a expressão que se refere ao agente desempenha a primeira função sintática; a que se refere ao paciente, a segunda.

A resposta do professor foi satisfatória.
- adjunto adnominal: professor é o agente da ação de dar resposta -

A resposta ao publico foi satisfatória.
- complemento nominal: publico é o paciente da ação de dar resposta -

COMPLEMENTO NOMINAL

Para Celso Cunha e Lindley Cintra (2008, p. 153), o complemento nominal é a palavra que se liga “por preposição ao substantivo, ao adjetivo ou ao advérbio cujo sentido integra ou limita”. Ainda segundo esses autores, pode ser representado por substantivo “(acompanhado ou não dos seus modificadores)”, pronome, numeral e palavra ou expressão substantivada. São exemplos:

Manifestava ciúme da namorada.
               - substantivo -

Tinha muita raiva dele.
               - pronome -

O resultado foi favorável a ambos.
               - numeral –

Estava com medo do não.
               - palavra substantivada -

O complemento nominal é o único termo da oração que é, ao mesmo tempo, um sintagma interno e obrigatório na oração.

Tem grande importância semântica, pois completa o significado de certos nomes. Pode acompanhar um substantivo (abstrato) ou um adjetivo ou um advérbio em qualquer função sintática.

O complemento nominal não se confunde com o adjunto adnominal.

Sempre que o antecedente for adjetivo ou advérbio, o termo seguinte será complemento nominal.

  
Necessário
ao objetivo.
Adjetivo
 Complemento nominal

      
Contrariamente                           
 ao pedido.
Advérbio
Complemento nominal




E sempre que o antecedente for um substantivo abstrato, cognato de verbo ou de adjetivo, usado transitivamente, o termo seguinte será complemento nominal:

Desejo                           
 de sucesso.
Subst. abstrato
Complemento nominal








ADJUNTO ADVERBIAL

É um sintagma autônomo representado por advérbio ou equivalente, que 1) acrescenta uma circunstância ao verbo, ou 2) intensifica ou gradua a ideia expressa por adjetivo, verbo ou advérbio, como se exemplifica a seguir:

Exemplo de 1:
Seu primo entregou a encomenda ontem à noite.
- circunstância de tempo –

Exemplo de 2:
Ele estava muito atrasado.
- intensificação -

Quanto à relação: vem sempre associado a verbo, adjetivo ou advérbio e pode também se referir a todo o conjunto da oração.
Quanto à forma: liga-se a esses elementos com ou sem preposição.
Quanto ao valor: indica circunstância (de tempo, de lugar, de modo, de intensidade etc.) aos elementos a que se referem.

            Segundo Abaurre (2006, p. 413 e seguinte), conforme a circunstância que representa, o adjunto adverbial pode ser classificado, entre outros tipos, como de: afirmação, dúvida, meio, fim, condição, companhia, assunto, concessão, causa, lugar, modo, instrumento, intensidade, tempo, negação, conformidade, interesse, e frequência.

O adjunto adverbial é um termo obrigatório apenas para os verbos transadverbiais.

A festa
foi
ontem.
Suj. da oração
Verbo transadverbial
Adjunto adverbial

Sem o adjunto adverbial, a construção com o verbo transadverbial fica sem sentido. Veja o exemplo da frase “A festa foi ontem”, se retirado o adjunto adverbial:

A festa foi.
- sem sentido -

Período composto é aquele formado por duas ou mais orações. Nele podem ocorrer três tipos de orações:

·         No período composto por coordenação: oração coordenada
·         No período composto por subordinação: oração principal e oração subordinada

ð  Período composto por coordenação

            Nele as orações são independentes sintaticamente.

Orações coordenadas

Recebem esse nome por não exercer nenhuma função sintática dentro de outra oração. Ocorrem no período composto por coordenação, em as orações são sintaticamente independentes.

As orações coordenadas podem vir ligadas a outra oração por conjunção (coordenadas sindéticas) ou sem conectivo (coordenada assindética).

Terminou o trabalho e foi embora.

Terminou o trabalhofoi embora.

- as orações “Terminou o trabalho” e “foi embora” são sintaticamente independentes: nenhuma desempenha função sintática na outra –
- no primeiro exemplo, a oração “foi embora” é uma coordenada sindética (unida à anterior pela conjunção “e”) -
- no segundo exemplo, as orações são coordenadas assindéticas (sem preposição para uni-las) -

As orações coordenadas sindéticas podem ser classificadas como:

·         aditivas
·         adversativas
·         alternativas
·         conclusivas
·         explicativas

Oração coordenada sindética aditiva – expressa ideia de soma, adição. Conjunções: e, nem, mas também, como também.

Maria não estuda nem ensina.

Oração coordenada sindética adversativa – expressa ideia contraria à de outra oração. Conjunções: mas, porem, todavia, contudo, entretanto.

Viajou para Londres, contudo não esquecia Recife.

Oração coordenada sindética alternativa – expressa ideia de alternância. Conjunções: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer;

Ora estudava matemática, ora estudava português.

Oração coordenada sindética conclusiva – expressa ideia de conclusão do fato contido na oração anterior. Conjunções: logo, portanto, pois, assim por isso;

Conseguimos bater a meta, portanto podemos comemorar o nosso sucesso.

Oração coordenada sindética explicativa – expressa uma justificativa, explicação, do conteúdo da outra oração. Conjunções: pois, porque, visto que.

Não vou sair à noite, porque vou fazer uma prova importante amanhã


ð  Período composto por subordinação

            Nele as orações são dependentes sintaticamente.

Oração principal

Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra (2008, p. 609), oração principal é a que, no período composto por subordinação, “serve sempre de suporte a uma oração subordinada. Mas não é esta sua característica essencial; e, sim, o fato de não exercer nenhuma função sintática em outra oração do período”.

Oração subordinada

Diferentemente da oração coordenada, a subordinada exerce função sintática dentro de outra oração. Segundo a natureza dessa função, as orações subordinadas podem ser classificadas como substantivas (Sn), adjetivas (Sadj) ou adverbiais (Sadv).

Oração subordinada substantiva – desempenha a função de um sintagma nominal e pode ser:

objetiva direta (OSSOD): função de objeto direto.

  Você viu que ele chegou tarde.

*objetiva indireta (OSSOI): função de objeto indireto.

  Nunca se esqueça do que eu lhe falei.

*predicativa (OSSP): função de predicativo.


  O resultado foi que todos passaram mal.

*apositiva (OSSA): função de aposto.


  Só peço uma coisa: que desliguem o som.

*completiva nominal (OSSCN): função de complemento nominal.


  Ele tinha mania de dormir em pé.


Oração subordinada adjetiva – é representada por um sintagma adjetival, ou seja, modifica um núcleo substantival e pode ser restritiva ou explicativa.

*restritiva: tem função de restringir, ou seja, aponta característica inerente do núcleo substantival e é um sintagma interno.

  Essa é uma decisão que me custa muito.

*explicativa: aponta uma característica momentânea, é sintagma autônomo e, na escrita, vem sempre separada por vírgula.

A candidata, que estava nervosa, resolveu logo a prova.

Oração subordinada adverbial – é aquela que exerce função sintática de adjunto adverbial, função própria do advérbio e pode ser:

*causal: exprime uma circunstância de causa, aqui entendida como motivo, ou seja, como aquilo que determina ou provoca um acontecimento. As principais conjunções causais são: porque, visto que, já que, uma vez que, como (equivalendo a porque).

Fomos embora porque o professor nos dispensou.

*comparativa: exprime circunstância de comparação, que é o ato de confrontar dois elementos a fim de estabelecer semelhanças ou diferenças entre eles. O verbo pode ser omitido. As principais conjunções comparativas são: como, assim como, tal como, tal qual, que (menos que, mais que).

Ele chora mais que uma criança.

*consecutiva: exprime circunstância de consequência (resultado ou efeito de mais ou de menos). A principal conjunção consecutiva é que (precedida de intensificador: tãotaltanto).

Ele comeu tanto que passou mal.

*concessiva: exprime circunstância de concessão, que é o ato de conceder, de permitir, de não negar, de admitir uma ideia contrária. As principais conjunções concessivas são: embora, se bem que, ainda que, mesmo que, por mais que, por menos que, conquanto.

Mesmo que você brigue comigo, eu não vou embora;

*condicional: exprime circunstância de condição, entendida como uma obrigação que se impõe ou se aceita para que um determinado fato se realize. As principais conjunções condicionais são: se, caso, contanto, que, desde que.

Se seu amigo chegar, ele ganhará um prêmio.

*conformativa: exprime circunstância de conformidade, isto é, de acordo, de adequação, de não contradição. O verbo pode ser omitido. As principais conjunções conformativas são: conforme, segundo, como.

Como eu estava dizendo, devemos estudar amanhã.


*final: indica uma finalidade, um objetivo do fato enunciado no verbo da oração principal. As principais conjunções finais são: a fim de que, para que, que.

Ela estudou bastante para que pudesse passar na prova.

*proporcional: exprime circunstância de proporção, entendida como a relação existente entre duas coisas, de modo que qualquer alteração em uma delas implique alteração na outra. As principais conjunções proporcionais são: à proporção que, à medida que, quanto mais, quanto menos.

Quanto mais trabalharmos, menos tempo teremos.

*temporal: exprime circunstância de tempo em que ocorre a ação do verbo da oração principal. As principais conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que.



Assim que você saiu aconteceu a briga.




Uso da Morfossintaxe em Sala de Aula


Introdução
Depois de um momento em que houve até quem cogitasse não ensinar gramática, o que se  hoje, em geral, é que  necessidade sim de ensiná-la, direcionando-se atualmente a discussão a como fazê-lo.


Morfossintaxe em Prática

Vamos trabalhar com os alunos, levando em sala de aula, textos que contêm diversas classes de palavras funcionando em outras classes.
Um ótimo material para trabalhar com os alunos são os textos de Luís Fernando Veríssimo. Além de serem textos divertidos, são muito ricos nestes aspectos. Abaixo, temos um exemplo de texto de Fernando Veríssimo que seria ótimo trabalharmos com os alunos.
Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura
e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.

Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.

Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.

Mas o principal ponto do verão é.... A praia!

Ah, como é bela a praia.

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.

Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.

Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.

Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura
e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.

Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.

Mas o principal ponto do verão é.... A praia!

Ah, como é bela a praia.

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.

Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.

Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.

Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.

Mas o principal ponto do verão é.... A praia!

Ah, como é bela a praia.

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.

Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.

Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.

Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, um
a bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.
Mas o principal ponto do verão é.... A praia!

Ah, como é bela a praia.

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.

Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.

Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.

Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
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Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
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As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
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Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
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Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

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A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
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O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
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As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
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O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
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Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
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E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
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As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
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Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
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Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
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Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
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Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
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Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

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Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
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As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
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E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
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As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
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Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
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Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
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Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
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As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

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Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
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O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
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Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
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Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
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O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
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Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
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Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
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É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
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Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
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Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

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Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
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E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
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As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
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As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
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Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
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É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
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Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
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Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

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O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
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Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
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As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
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O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
São Paulo: Cortez, 1987)


“Chegou o verão!




Num primeiro momento, pediríamos que trabalhassem em grupo e que achassem adjetivos no texto, funcionando como sujeito ou adjetivo modificando/intensificando o verbo, sujeito, adverbio e o próprio adjetivo. Após os alunos identificarem, podemos pegar as frases em que eles identificaram e montarmos a árvore arbórea, assim eles terão uma visualização mais clara do conteúdo. Em relação aos verbos, poderíamos trabalhar com os alunos, num primeiro momento explicando para eles o que é "Cópula", imprimindo também uma lista com todos os verbos que são classificados como Cópula, e também mostrando o porquê esses verbos recebem essa classificação. Outro assunto interessante para trabalharmos com os alunos antes das construções das arvores, seriam os verbos pronominais. Agora que eles já conhecem sobre os verbos, podemos iniciar os exercícios para que testem o conhecimento sobre o verbo.

Para facilitar ao aluno na construção da árvore,  sugerimos aos alunos que eles separem as frases em sintagmas e classificassem todas as palavras. Podendo assim, construir suas árvores com mais convicção.

Agora que já trabalhamos com os alunos os sintagmas, tendo um bom conteúdo para aplicarmos as provas. Seria interessante que eles lessem o livro abaixo, assim terão uma base teórica para reforçar seus conhecimentos e que possivelmente, o professor cobrará na prova. São textos claros para iniciantes que também possam tirar suas dúvidas sobre as arvores e as suas construções.

(SILVA, M. Cecília P. de Souza e KOCH, Ingedore Villaça. Linguística Aplicada ao Português; Morfologia.


 Conclusão

  O principal objetivo do estudo da morfossintaxe é instrumentalizar o aluno para as tarefas comunicativas na prática social, considerados os usos nos mais diversos gêneros.

            Entendemos que a tarefa de trabalhar com o assunto nos ensinos fundamental e médio é essencial para que o aluno possa ganhar segurança ao expressar-se em língua portuguesa.

            O trabalho em sala de aula deve centrar-se em várias estratégias.

            Em primeiro lugar, é preciso levar o aluno a perceber o uso que faz e fará dos conhecimentos adquiridos com o estudo. Para isso, é importante que todos os tópicos sejam analisados dentro de situações concretas vividas por ele. Deve-se, por exemplo, levá-lo a identificar na fala cotidiana e em experiências na internet a aplicabilidade do conhecimento da relação entre morfologia e sintaxe. Os exercícios devem, assim, privilegiar o trabalho com exemplos retirados do contexto do aluno. Uma possibilidade nessa linha é mostrar em frases incompletas ou truncadas o quanto o entendimento de estrutura e funções sintáticas pode ajudar na busca pela melhor expressão.

            Em segundo lugar, a orientação em sala deve privilegiar a análise crítica e, portanto, lógica da análise sintática e da produção de sentido. Ou seja, o aluno deve ser levado a identificar a natureza das relações de sentido nos diversos enunciados e as possibilidades oferecidas pelo idioma para instituí-las (na produção de texto) ou identificá-las (na leitura). Para isso, a análise deve destacar o papel dos conectivos e das relações sintáticas na construção do sentido. Em vez de centrar a atenção na classificação acrítica das palavras por classe gramatical, explorar as possibilidades de estabelecer cada tipo de relação de sentido. Isso pode ser feito, por exemplo, pela desconstrução de textos e por sua remontagem respeitando ou modificando o sentido original.

            Por fim, é preciso mostrar ao aluno como progredir no papel de usuário do idioma ao desempenhar os diversos papéis que lhe cabe na sociedade. Quer dizer, sua experiência deve ser o ponto de partida, mas o objetivo deve ser o aperfeiçoamento como falante do português, como usuário das diversas modalidades. Exemplo de prática dessa orientação pode ser a aplicação do conhecimento dos mecanismos sintáticos de relação entre os componentes da frase para melhorar a produção de texto e a leitura.

            Em consonância com o que aqui se apresenta, o material prático de estudo pode ser apresentado pelo professor ou ser pedido ao aluno. As frases, por exemplo, sobre as quais se desenvolve o trabalho em sala de aula podem ser retiradas de material selecionado pelo aluno. O professor pode utilizá-las como apresentadas ou sugerir modificações que sirvam ao propósito de cada aula. Por exemplo, o professor pode sugerir mudança numa frase afirmativa para transformá-la num período com relação de concessão ou oposição. Com isso, o aluno é levado a explorar as diversas estruturas e os diversos modos de representar as relações de sentido de modo a conseguir mais efetividade comunicativa.

            Como bibliografia sugerida, apontamos no tópico seguinte quatro obras: duas gramáticas de grande prestígio no meio educacional, Bechara e Cunha, uma gramática escolar, Abaurre, e um livro com visão menos tradicionalista, Sautchuk. O uso combinado dessas diferentes visões deve enriquecer a experiência do aluno.

            Dessa forma, a experiência proporcionada pelo estudo da morfossintaxe pode ajudar o aluno a integrar habilidades e conhecimentos para aperfeiçoar-se como usuário do idioma na leitura e na escrita.


Equipe: 

Ellen Daiana Ribeiro              B252BF-5
Jaqueline Stefanny da Silva  B46988-9
Karine Lurian Generoso        B47961-2
Larissa Maria Félix                B3954A-8




 
 

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