RELATÓRIO DAS AULAS DE MALP
– 2º SEMESTRE DE 2013 –
INTRODUÇÃO
Todos os tópicos do programa de MALP foram tratados durante o semestre com base
na visão adotada no livro Prática de morfossintaxe, de Inez
Sautchuk. Ainda que o ponto de vista da autora não tenha sido o único utilizado
em sala, é o que orientou o desenvolvimento da disciplina. O importante é que a
escolha do livro básico e seu uso crítico em sala ajudaram a garantir unidade
de abordagem.
Os assuntos foram apresentados de forma que os alunos pudessem identificar as
funções pelo entendimento lógico da participação de cada componente na
estrutura da frase, sempre a partir da análise de exemplos concretos. Além
disso, os alunos foram levados a resolver grande quantidade de exercícios, o
que fez com que não se avançasse no programa sem que cada tópico tivesse sido
extensivamente explorado.
SÍNTESE DOS
CONTEÚDOS TRATADOS
● PERÍODO SIMPLES
SUJEITO E PREDICADO
Tomemos a seguinte frase:
João comeu
pizza.
Sujeito Predicado
Podemos identificar no período de nosso exemplo os
dois componentes principais: sujeito (João) e predicado (comeu pizza).
O sujeito é
o sintagma nominal de natureza substantiva que, segundo Sautchuk (2010, p. 78),
é um termo não preposicionado “que puder ser substituído por um pronome reto
(ele[s], ela[s])”. Pode ser:
*simples: um só núcleo.
A notícia acaba de chegar.
Núcleo
Sujeito
*composto: dois ou mais núcleos.
A notícia e
o desmentido chegaram
ao mesmo tempo.
Núcleo
Núcleo
Sujeito
*oculto: não expresso e marcado pela desinência
verbal.
Resolvemos sair agora.
- desinência indica o sujeito: nós –
*indeterminado: não expresso e não identificável
apenas pela desinência verbal.
Falaram muito do governo na reunião.
- quem falou? Não se pode dizer –
*inexistente (oração sem sujeito): verbo
impessoal.
Choveu bastante em Brasília nos últimos dias.
- chover é impessoal -
O predicado é semanticamente aquilo que se diz sobre o
sujeito. Sintaticamente seu núcleo concorda com sujeito. Pode ser:
*verbal: o núcleo é um verbo significativo.
Ele entregou a encomenda.
*nominal: o núcleo é um nome e há um verbo de ligação não
significativo ou copulativo.
João está faminto.
*verbo-nominal: dois núcleos – um verbo
significativo e um nome (chamado de predicativo).
João comeu contente.
Verbo
Nome (adjetivo)
AGENTE DA PASSIVA
O Agente da Passiva é o termo da frase que pratica uma ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz passiva. O agente da passiva tem natureza morfológica preposicionada, representando assim um Sintagma Preposicionado (SP). Normalmente vem regido da preposição “por” e eventualmente da preposição “de”.
O deputado foi vaiado pelo povo.
-Pelo: contração
da preposição “por” com artigo “o” ou com o pronome demonstrativo “o”.
Transformando a frase para a voz ativa, temos:
O povo vaiou o deputado.
Observe que o agente da passiva (na voz passiva)
transforma-se no sujeito da oração quando na voz ativa.
O Chris é odiado por todo mundo
Transformando para a voz ativa, temos:
Todo mundo odeia o Chris.
Nesse estudo chegou-se ainda a outras conclusões
referentes ao Agente da Passiva, quais sejam:
- Assim como outros sintagmas autônomos como o sujeito
e o aposto, dentre outros, podem ser deslocados no eixo sintagmático da oração.
- É um termo não obrigatório. Embora seja
considerado um termo integrante, pode muitas vezes ser omitido.
O candidato não foi bem votado. (pelos eleitores)
- O objeto direto da Voz Ativa passa a ser o sujeito
da Voz Passiva.
- O Agente da Passiva passa a ser o sujeito na Voz
Ativa.
- Pode ser expresso por substantivos ou pronomes.
O barco foi levado pela maré. (substantivo)
Este quadro foi pintado por mim. (pronome)
VOCATIVO
É um termo que indica um chamamento (critério
semântico), tem natureza substantiva e não se relaciona necessariamente ao
sujeito ou ao verbo. Portanto não faz parte da ordem linear da sentença
(critério sintático). Por este motivo deve vir separado do restante da oração
por vírgula. Representando assim um Sintagma Nominal Autônomo.
Mamãe, me dá o pente quando eu pedir.
Neste caso, que foi discutido em sala de aula, o termo
“Mamãe” é o vocativo. O sujeito da frase é oculto.
O Vocativo serve apenas para chamar, invocar a pessoa
ou coisa personificada a que se dirige. Habitualmente aparece em orações cujos
verbos estão no modo imperativo, antecedendo-se ou podendo ser intercedido por
uma interjeição ó.
Meu filho, seja forte nessa hora.
Verbo no modo imperativo
Ó meu Deus, quem poderá me defender?
Antecedido pela interjeição Ó
APOSTO
O Aposto é representado por um Sintagma Nominal, que
se refere a outro Sintagma Nominal. Tem natureza necessariamente substantiva e
possibilita, semanticamente, a explicação, o desenvolvimento ou o resumo do
sentido de outro termo sintático, também de natureza substantiva. Isso permite que
o aposto substitua o termo referido.
Morreu Garrincha, o “Anjo das pernas tortas”.
Podemos substituir o termo Garrincha (sujeito) pelo
termo “Anjo das pernas tortas” (aposto).
O aposto pode ser confundido com o sujeito da oração,
quando não com o predicativo do sujeito. Porém, como citado anteriormente, o
Aposto é separado por vírgulas (e também por travessão ou vir entre parênteses)
e tem natureza substantiva. E é esta característica morfológica substantiva que
faz com que não possa ser confundido com predicativo do sujeito, uma vez que
este tem base necessariamente adjetiva.
Existem vários tipos de Aposto, são eles:
*Aposto predicativo: Atribui um estado ou
qualidade ao sujeito.
Os trabalhadores, insatisfeitos,
protestavam no pátio da fábrica.
*Aposto explicativo: Explica, traduz, dá
significado a um termo citado anteriormente. É normalmente acompanhado por
vírgulas.
Ivan, o terrível.
Joana, a menina dos olhos de mel, estava
triste.
IPTU ( Imposto Predial e Territorial Urbano).
*Aposto enumerativo: É utilizado para enumerar dados relacionados a
outro termo.
Meu pai possui três cães: Bilico tico, Sofia
e Scooby
*Aposto distributivo: É aquele que distribui as informações de
termos separadamente. Geralmente, utilizado com ponto e vírgula.
Joaquim e Severina trabalham na mesma padaria. Esta no
caixa, e aquele, na panificação.
*Aposto oracional: É o aposto que possui
um verbo.
A vítima quer apenas uma coisa: que devolvam
seus documentos.
*Aposto Resumidor (Recapitulativo): É
aquele que resume toda a oração.
Gritar, espernear, xingar, nada adiantou.
*Aposto Comparativo: É o aposto que
compara dois termos. Geralmente vem entre vírgulas.
A onda, que parecia mais um tsunami, levou mesas e cadeiras que
estavam na praia.
Existe, ainda, um caso particular, chamado
especificativo, que ocorre quando um termo, preposicionado ou não, prende-se
internamente a um núcleo substantivo genérico para especificar ou
individualizar esse núcleo. Dando a um substantivo de sentido genérico um
caráter individualizado. Formam-se, assim, uma unidade designativa.
Presidente Vargas ou Rua das Américas.
Esta forma de Aposto se difere das demais por não vir
separado por sinais de pontuação.
TRANSITIVIDADE VERBAL
Segundo a gramática tradicional (GT), os verbos de ação podem ser:
1. Intransitivos – se não pedem complemento:
Adriano caiu da
escada.
Sn
V Prep.+Sn
2. Transitivos – se pedem complemento:
Direto – se o complemento está
ligado diretamente
Yorrana fez brigadeiro.
Sn V
Sn
Falaram besteiras.
V Sn
Indireto – se o complemento
está indiretamente ligado ao verbo por meio de uma preposição;
Mariana gosta do
seu namorado.
Sn
V Prep.+Sn
3. Bitransitivos – se pedem complemento direto e indireto
Fabiana ganhou flores de
seu marido.
Sn
v
Sn prep.+ Sn
Segundo os estudos descritivos da língua, em primeiro
lugar devemos falar em construções.
1) Construção transitiva
SN V
SN
(Agente)
(Paciente)
Carmem beliscou a
Ani.
v
A diretora da escola reprovou o
meu sobrinho.
v
Aquele rapaz que eu te apresentei abriu uma loja em Taguatinga Norte.
v
2) Construção intransitiva
SN
V
(Agente)
O cachorro latiu.
Sn agente v
Talita
pula.
Sn agente v
3) Construção ergativa
SN V
(Paciente)
A janela quebrou.
Sn paciente V
O carro
estragou.
Sn paciente V
COMPLEMENTOS VERBAIS
Objeto Direto (OD) – natureza substantiva
É o complemento do verbo transitivo direto. Pode ser
substituído por um pronome oblíquo (o, a, os, as, no, na, nos, nas, lo, la,
los, las).
O rapaz perdeu a caneta.
OD
O rapaz perdeu-a.
OD
O objeto direto (na voz ativa) é um sintagma que
funciona como sujeito na voz passiva.
O rapaz perdeu a caneta.
OD
- voz ativa -
A caneta foi
perdida pelo rapaz.
Sujeito
- voz passiva -
Ainda que complete o sentido de um verbo transitivo
direto, o objeto direto pode vir preposicionado. Segundo Abaurre (2006, p. 406
e seguinte), ocorre nos seguintes casos:
1) Expressos pelos pronomes pessoais tônicos mim, ti, si, ele(s) ou ela(s).
Não entendeu minha pergunta.
OD
Não entende a si mesmo.
OD preposicionado
2) Com o substantivo Deus.
Ele teme uma reviravolta no
caso.
OD
Ele teme a Deus.
OD
preposicionado
3) Com pronome substantivo demonstrativo, indefinido
ou interrogativo.
A violência chocou os presentes.
OD
A violência chocou a todos.
OD preposicionado
4) Prevenção de ambiguidade.
O Brasil
venceu a Argentina.
Sujeito agente
OD
À Argentina
venceu o Brasil.
OD
preposicionado
Sujeito
agente
O
objeto direto tem sempre natureza substantiva.
Ele disse talvez.
Crianças querem tudo.
Nós soubemos ouvir.
- todos os objetos dos exemplos (talvez, tudo e ouvir)
são palavras substantivadas -
Objeto Indireto (OI) – sintagma preposicionado
É o complemento do verbo transitivo indireto. Pode ser
substituído, por exemplo, por “lhe”.
Escreveu para o professor.
OI
Escreveu-lhe.
OI
ADJUNTO ADNOMINAL
O adjunto adnominal é o termo de valor adjetivo que
acompanha o núcleo substantivo de uma função sintática (sujeito, objetos,
complemento nominal etc.) delimitando ou especificando o significado deste
substantivo. Individualiza-se pelas seguintes características:
Quanto à relação: vem sempre
associado a um nome.
Quanto à forma: liga-se ao
nome com ou sem preposição.
Quanto ao valor: é um
atributo (qualificador – caracterizador) do nome a que se refere.
O adjunto tem natureza adjetiva, como o predicativo do
sujeito e o predicativo do objeto.
Sujeito
|
Predicado
|
Meu colega de
turma
Núcleo do sujeito: colega
Adjuntos ligados ao núcleo do sujeito: meu e de
turma.
|
descobriu um desenho raro.
Objeto direto: um desenho raro:
Núcleo do objeto: desenho
Adjuntos ligados ao objeto: um e raro.
|
Os adjuntos adnominais costumam ser expressos por:
· adjetivos;
· locuções adjetivas;
· artigos definidos e indefinidos;
· pronomes adjetivos possessivos;
· pronomes demonstrativos;
· numerais adjetivos.
Os adjuntos adnominais, segundo Evanildo Bechara
(2009, p. 449), “têm por missão acrescer ideia acidental complementar ao
significado” do substantivo nuclear. Por isso, este termo, que não é essencial
à oração, na maioria das vezes, em latim, é representado por um adjetivo, por
uma locução adjetiva ou por um morfema de genitivo que caracteriza ou
qualifica, de alguma forma, o nome a que se refere. Claro que o adjunto, mesmo
não sendo obrigatório, acrescenta conteúdo à oração.
Os determinantes estão, em geral, representados
por adjetivo, artigo e pronome
demonstrativo ou equivalentes de adjetivos:
Hoje fez uma linda manhã.
O carro está
estacionado na entrada da casa.
Este problema é
o mais grave.
Na sequência de determinantes, aparecem como
pré-determinantes, à esquerda do determinante, as palavras que podem ser
chamadas de quantificador (algum, certo, vários, todo, qualquer, alguns,
etc.).
Aparecem como pós-determinantes, isto é, as palavras
que ocorrem à direita do determinante e do pré-determinante o pronome
possessivo e o numeral:
Os seus irmãos chegaram agora.
Esses três alunos tiveram bons
resultados.
Os adjuntos adnominais que normalmente acontecem com
substantivo + determinantes incluem as seguintes classes de palavras: artigo e
os pronomes demonstrativos, como em:
As difíceis tarefas tomarão todo o tempo este mês.
Não se confunde o adjunto adnominal com
predicativo do sujeito, porque o primeiro é um sintagma interno e o predicativo
do sujeito pode mudar de lugar na frase, pois é um sintagma autônomo.
A mulher triste passeava na calçada.
- Adjunto adnominal: triste é
sintagma interno e está preso ao núcleo nominal mulher.
A mulher passeava, triste, na calçada.
– Predicativo do sujeito: triste é
sintagma autônomo e pode inclusive mudar de lugar na frase – Triste,
a mulher passeava na calçada.
A diferença semântica também é clara: o adjunto
refere-se a uma característica própria do substantivo a que se refere, enquanto
o predicativo traz uma atribuição acidental, eventual.
A criança sorridente brincava na calçada.
- adjunto adnominal: é uma característica da criança,
que é SEMPRE sorridente -
Sorridente , a criança
brincava na calçada.
- predicativo do sujeito: a criança não é SEMPRE
sorridente -
Já a diferença entre adjunto adnominal preposicionado
e complemento nominal é que a expressão que se refere ao agente desempenha a
primeira função sintática; a que se refere ao paciente, a segunda.
A resposta do professor foi satisfatória.
- adjunto adnominal: professor é o
agente da ação de dar resposta -
A resposta ao publico foi satisfatória.
- complemento nominal: publico é o
paciente da ação de dar resposta -
COMPLEMENTO NOMINAL
Para Celso Cunha e Lindley Cintra (2008, p. 153), o
complemento nominal é a palavra que se liga “por preposição ao substantivo, ao
adjetivo ou ao advérbio cujo sentido integra ou limita”. Ainda segundo esses
autores, pode ser representado por substantivo “(acompanhado ou não dos seus
modificadores)”, pronome, numeral e palavra ou expressão substantivada. São
exemplos:
Manifestava ciúme da namorada.
- substantivo -
Tinha muita raiva dele.
- pronome -
O resultado foi favorável a ambos.
- numeral –
Estava com medo do não.
- palavra substantivada -
O complemento nominal é o único termo da oração que é,
ao mesmo tempo, um sintagma interno e obrigatório na oração.
Tem grande importância semântica, pois completa o
significado de certos nomes. Pode acompanhar um substantivo (abstrato) ou um
adjetivo ou um advérbio em qualquer função sintática.
O complemento nominal não se confunde com o adjunto
adnominal.
Sempre que o antecedente for adjetivo ou advérbio, o
termo seguinte será complemento nominal.
Necessário
|
ao objetivo.
|
Adjetivo
|
Complemento nominal
|
Contrariamente
|
ao pedido.
|
Advérbio
|
Complemento nominal
|
E sempre que o antecedente for um substantivo abstrato,
cognato de verbo ou de adjetivo, usado transitivamente, o termo seguinte será
complemento nominal:
Desejo
|
de sucesso.
|
Subst. abstrato
|
Complemento nominal
|
ADJUNTO ADVERBIAL
É um sintagma autônomo representado por advérbio ou
equivalente, que 1) acrescenta uma circunstância ao verbo, ou 2) intensifica ou
gradua a ideia expressa por adjetivo, verbo ou advérbio, como se exemplifica a
seguir:
Exemplo de 1:
Seu primo entregou a encomenda ontem à noite.
- circunstância de tempo –
Exemplo de 2:
Ele estava muito atrasado.
- intensificação -
Quanto à relação: vem sempre associado a verbo, adjetivo ou advérbio e pode também se
referir a todo o conjunto da oração.
Quanto à forma: liga-se a esses elementos com ou sem preposição.
Quanto ao valor: indica circunstância (de tempo, de lugar, de modo, de intensidade
etc.) aos elementos a que se referem.
Segundo Abaurre (2006, p. 413 e seguinte), conforme a circunstância que
representa, o adjunto adverbial pode ser classificado, entre outros tipos, como
de: afirmação, dúvida, meio, fim, condição, companhia, assunto, concessão,
causa, lugar, modo, instrumento, intensidade, tempo, negação, conformidade,
interesse, e frequência.
O adjunto adverbial é um termo obrigatório apenas para
os verbos transadverbiais.
A festa
|
foi
|
ontem.
|
Suj. da oração
|
Verbo
transadverbial
|
Adjunto
adverbial
|
Sem o adjunto adverbial, a construção com o verbo
transadverbial fica sem sentido. Veja o exemplo da frase “A festa foi ontem”,
se retirado o adjunto adverbial:
A festa foi.
- sem sentido -
Período composto é aquele formado por duas ou mais
orações. Nele podem ocorrer três tipos de orações:
· No período composto por coordenação: oração coordenada
· No período composto por subordinação: oração principal
e oração subordinada
ð Período composto por coordenação
Nele
as orações são independentes sintaticamente.
Orações coordenadas
Recebem esse nome por não exercer nenhuma função
sintática dentro de outra oração. Ocorrem no período composto por coordenação,
em as orações são sintaticamente independentes.
As orações coordenadas podem vir ligadas a outra
oração por conjunção (coordenadas sindéticas) ou sem conectivo (coordenada
assindética).
Terminou o trabalho e foi
embora.
Terminou o trabalho, foi
embora.
- as orações “Terminou o trabalho” e “foi embora” são
sintaticamente independentes: nenhuma desempenha função sintática na outra –
- no primeiro exemplo, a oração “foi embora” é uma
coordenada sindética (unida à anterior pela conjunção “e”) -
- no segundo exemplo, as orações são coordenadas
assindéticas (sem preposição para uni-las) -
As orações coordenadas sindéticas podem
ser classificadas como:
· aditivas
· adversativas
· alternativas
· conclusivas
· explicativas
Oração coordenada sindética aditiva – expressa ideia de soma, adição. Conjunções: e,
nem, mas também, como também.
Maria não estuda nem ensina.
Oração coordenada sindética adversativa – expressa ideia contraria à de outra oração.
Conjunções: mas, porem, todavia, contudo, entretanto.
Viajou para Londres, contudo não esquecia Recife.
Oração coordenada sindética alternativa – expressa ideia de alternância. Conjunções: ou...ou, ora...ora,
já...já, quer...quer;
Ora estudava matemática, ora estudava português.
Oração coordenada sindética conclusiva – expressa ideia de conclusão do fato contido na oração anterior.
Conjunções: logo, portanto, pois, assim por isso;
Conseguimos bater a meta, portanto podemos comemorar o nosso
sucesso.
Oração coordenada sindética explicativa – expressa uma justificativa, explicação, do
conteúdo da outra oração. Conjunções: pois, porque, visto que.
Não vou sair à noite, porque vou fazer uma prova importante
amanhã
ð Período composto por subordinação
Nele
as orações são dependentes sintaticamente.
Oração principal
Segundo Celso Cunha e Lindley Cintra (2008, p. 609),
oração principal é a que, no período composto por subordinação, “serve sempre
de suporte a uma oração subordinada.
Mas não é esta sua característica essencial; e, sim, o fato de não
exercer nenhuma função sintática em outra oração do período”.
Oração subordinada
Diferentemente da oração coordenada, a subordinada
exerce função sintática dentro de outra oração. Segundo a natureza dessa
função, as orações subordinadas podem ser classificadas como substantivas (Sn), adjetivas
(Sadj) ou adverbiais (Sadv).
Oração subordinada substantiva – desempenha a função de um sintagma nominal e
pode ser:
* objetiva direta (OSSOD): função de objeto direto.
Você viu que ele chegou tarde.
*objetiva indireta (OSSOI): função de objeto indireto.
Nunca se esqueça do que eu lhe falei.
*predicativa (OSSP): função de predicativo.
O resultado foi que todos passaram mal.
*apositiva (OSSA): função de aposto.
Só peço uma coisa: que desliguem o som.
*completiva nominal (OSSCN): função de complemento nominal.
Ele tinha mania de dormir em pé.
Oração subordinada adjetiva – é representada por um sintagma adjetival, ou seja,
modifica um núcleo substantival e pode ser restritiva ou explicativa.
*restritiva: tem função de restringir, ou seja, aponta
característica inerente do núcleo substantival e é um sintagma interno.
Essa é uma decisão que me custa muito.
*explicativa: aponta uma característica momentânea, é
sintagma autônomo e, na escrita, vem sempre separada por vírgula.
A candidata, que estava nervosa, resolveu logo a
prova.
Oração subordinada adverbial – é aquela que exerce função sintática de
adjunto adverbial, função própria do advérbio e pode ser:
*causal: exprime uma circunstância de causa,
aqui entendida como motivo, ou seja, como aquilo que determina ou provoca um
acontecimento. As principais conjunções causais são: porque, visto que,
já que, uma vez que, como (equivalendo a porque).
Fomos embora porque o professor nos dispensou.
*comparativa: exprime circunstância de
comparação, que é o ato de confrontar dois elementos a fim de estabelecer
semelhanças ou diferenças entre eles. O verbo pode ser omitido. As principais
conjunções comparativas são: como, assim como, tal como, tal qual,
que (menos que, mais que).
Ele chora mais que uma criança.
*consecutiva: exprime circunstância de
consequência (resultado ou efeito de mais ou de menos). A principal conjunção
consecutiva é que (precedida de intensificador: tão, tal, tanto).
Ele comeu tanto que passou mal.
*concessiva: exprime circunstância de
concessão, que é o ato de conceder, de permitir, de não negar, de admitir uma
ideia contrária. As principais conjunções concessivas são: embora, se
bem que, ainda que, mesmo que, por mais que, por menos que, conquanto.
Mesmo que você brigue comigo, eu não vou embora;
*condicional: exprime circunstância de
condição, entendida como uma obrigação que se impõe ou se aceita para que um
determinado fato se realize. As principais conjunções condicionais são: se,
caso, contanto, que, desde que.
Se seu amigo chegar, ele ganhará um
prêmio.
*conformativa: exprime circunstância de
conformidade, isto é, de acordo, de adequação, de não contradição. O verbo pode
ser omitido. As principais conjunções conformativas são: conforme,
segundo, como.
Como eu estava dizendo, devemos
estudar amanhã.
*final: indica uma finalidade, um objetivo do
fato enunciado no verbo da oração principal. As principais conjunções finais
são: a fim de que, para que, que.
Ela estudou bastante para que pudesse passar na prova.
*proporcional: exprime circunstância de
proporção, entendida como a relação existente entre duas coisas, de modo que
qualquer alteração em uma delas implique alteração na outra. As principais
conjunções proporcionais são: à proporção que, à medida que, quanto
mais, quanto menos.
Quanto mais trabalharmos, menos
tempo teremos.
*temporal: exprime circunstância de tempo em
que ocorre a ação do verbo da oração principal. As principais conjunções
temporais são: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que.
Assim que você saiu aconteceu a briga.
Uso da Morfossintaxe
em Sala de Aula
Introdução
Depois de um momento em que houve até quem cogitasse não ensinar gramática, o que se vê hoje, em geral,
é que há necessidade sim de
ensiná-la, direcionando-se atualmente a discussão a como fazê-lo.
Um ótimo material para trabalhar com os alunos são os textos de Luís Fernando Veríssimo. Além de serem textos divertidos, são muito ricos nestes aspectos. Abaixo, temos um exemplo de texto de Fernando Veríssimo que seria ótimo trabalharmos com os alunos.
Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura
e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.
Mas o principal ponto do verão é.... A praia!
Ah, como é bela a praia.
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura
e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.
Mas o principal ponto do verão é.... A praia!
Ah, como é bela a praia.
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.
Mas o principal ponto do verão é.... A praia!
Ah, como é bela a praia.
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.
Mas o principal ponto do verão é.... A praia!
Ah, como é bela a praia.
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Mas o principal ponto do verão é.... A praia!
Ah, como é bela a praia.
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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Ah, como é bela a praia.
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
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O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
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As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.
Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
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É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
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Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
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O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
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As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
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toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
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Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
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E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
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As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
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Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
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É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
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Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
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Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
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Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
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A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
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Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
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As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
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É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
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Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
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Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
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Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
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O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
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As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
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Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
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É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
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Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
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Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
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Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
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Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical...
São Paulo: Cortez, 1987)
“Chegou o verão!
Num primeiro
momento, pediríamos que trabalhassem em grupo e que achassem adjetivos no
texto, funcionando como sujeito ou adjetivo modificando/intensificando o verbo,
sujeito, adverbio e o próprio adjetivo. Após os alunos identificarem, podemos
pegar as frases em que eles identificaram e montarmos a árvore arbórea,
assim eles terão uma visualização mais clara do conteúdo. Em relação aos
verbos, poderíamos trabalhar com os alunos, num primeiro momento explicando
para eles o que é "Cópula", imprimindo também uma lista com todos os
verbos que são classificados como Cópula, e também mostrando o porquê
esses verbos recebem essa classificação. Outro assunto interessante para
trabalharmos com os alunos antes das construções das arvores, seriam os verbos
pronominais. Agora que eles já conhecem sobre os verbos, podemos iniciar os
exercícios para que testem o conhecimento sobre o verbo.
Para facilitar ao
aluno na construção da árvore, sugerimos
aos alunos que eles separem as frases em sintagmas e classificassem todas
as palavras. Podendo assim, construir suas árvores com mais convicção.
Agora que já
trabalhamos com os alunos os sintagmas, tendo um bom conteúdo para aplicarmos
as provas. Seria interessante que eles lessem o livro abaixo, assim terão uma
base teórica para reforçar seus conhecimentos e que possivelmente, o professor
cobrará na prova. São textos claros para iniciantes que também possam tirar
suas dúvidas sobre as arvores e as suas construções.
(SILVA, M. Cecília
P. de Souza e KOCH, Ingedore Villaça. Linguística Aplicada ao
Português; Morfologia.
Conclusão
O
principal objetivo do estudo da morfossintaxe é instrumentalizar o aluno para
as tarefas comunicativas na prática social, considerados os usos nos mais
diversos gêneros.
Entendemos que a tarefa de trabalhar com o assunto nos ensinos fundamental e
médio é essencial para que o aluno possa ganhar segurança ao expressar-se em
língua portuguesa.
O trabalho em sala de
aula deve centrar-se em várias estratégias.
Em primeiro lugar, é preciso levar o aluno a perceber o uso que faz e
fará dos conhecimentos adquiridos com o estudo. Para isso, é importante que
todos os tópicos sejam analisados dentro de situações concretas vividas por
ele. Deve-se, por exemplo, levá-lo a identificar na fala cotidiana e em
experiências na internet a aplicabilidade do conhecimento da relação entre
morfologia e sintaxe. Os exercícios devem, assim, privilegiar o trabalho com
exemplos retirados do contexto do aluno. Uma possibilidade nessa linha é
mostrar em frases incompletas ou truncadas o quanto o entendimento de estrutura
e funções sintáticas pode ajudar na busca pela melhor expressão.
Em segundo lugar, a orientação em sala deve privilegiar a análise crítica e,
portanto, lógica da análise sintática e da produção de sentido. Ou seja, o
aluno deve ser levado a identificar a natureza das relações de sentido nos
diversos enunciados e as possibilidades oferecidas pelo idioma para
instituí-las (na produção de texto) ou identificá-las (na leitura). Para isso,
a análise deve destacar o papel dos conectivos e das relações sintáticas na
construção do sentido. Em vez de centrar a atenção na classificação acrítica
das palavras por classe gramatical, explorar as possibilidades de estabelecer
cada tipo de relação de sentido. Isso pode ser feito, por exemplo, pela
desconstrução de textos e por sua remontagem respeitando ou modificando o
sentido original.
Por fim, é preciso mostrar ao aluno como progredir no papel de usuário do
idioma ao desempenhar os diversos papéis que lhe cabe na sociedade. Quer dizer,
sua experiência deve ser o ponto de partida, mas o objetivo deve ser o
aperfeiçoamento como falante do português, como usuário das diversas
modalidades. Exemplo de prática dessa orientação pode ser a aplicação do
conhecimento dos mecanismos sintáticos de relação entre os componentes da frase
para melhorar a produção de texto e a leitura.
Em consonância com o que aqui se apresenta, o material prático de estudo pode
ser apresentado pelo professor ou ser pedido ao aluno. As frases, por exemplo,
sobre as quais se desenvolve o trabalho em sala de aula podem ser retiradas de
material selecionado pelo aluno. O professor pode utilizá-las como apresentadas
ou sugerir modificações que sirvam ao propósito de cada aula. Por exemplo, o
professor pode sugerir mudança numa frase afirmativa para transformá-la num
período com relação de concessão ou oposição. Com isso, o aluno é levado a
explorar as diversas estruturas e os diversos modos de representar as relações
de sentido de modo a conseguir mais efetividade comunicativa.
Como bibliografia sugerida, apontamos no tópico seguinte quatro obras: duas
gramáticas de grande prestígio no meio educacional, Bechara e Cunha, uma
gramática escolar, Abaurre, e um livro com visão menos tradicionalista,
Sautchuk. O uso combinado dessas diferentes visões deve enriquecer a
experiência do aluno.
Dessa forma, a experiência proporcionada pelo estudo da morfossintaxe pode
ajudar o aluno a integrar habilidades e conhecimentos para aperfeiçoar-se como
usuário do idioma na leitura e na escrita.
Equipe:
Ellen Daiana Ribeiro B252BF-5
Jaqueline Stefanny da Silva B46988-9
Karine Lurian Generoso B47961-2
Larissa Maria Félix B3954A-8
Muito bem feito o trabalho de vocês. Parabéns!!
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