terça-feira, 26 de novembro de 2013

Morfologia: Conceito e Prática

Morfossintaxe: Conceito e Prática



Introdução

Esta atividade prática supervisionada, tem o intuito de não só relatar a matéria dada durante as aulas, como também de resumir o conteúdo em uma sequência progressiva e da forma mais clara possível, para fácil entendimento de qualquer pessoa.
               Além disso, estará acompanhado de sugestões para uso dentro da sala de aula para fundamental 2 e ensino médio.

·        Período

               É a frase formada por uma ou mais orações. Na linguagem escrita, o período começa, em geral, por letra maiúscula e termina por ponto (final, de exclamação, de interrogação) ou por reticências.
               Dependendo da quantidade de orações que apresenta, o período é denominado:

Simples: constituído por uma única oração
Exemplo:
               “O rapaz voltou desiludido para a esquina da loja de alta costura.”
                                                                                         (Dalton Trevisan)
Composto: constituído por mais de uma oração.
               O trecho abaixo é um período composto por três orações:
               “Estivera desmaiado tão pouco tempo,/mas no elevador me parecia/que eu tinha regressado de uma longa morte.” (Rubem Braga)

·        Sujeito

É o termo da oração a respeito do qual se declara alguma coisa.

“O tal Ermitão         foi visto vagando pelo refúgio”
   sujeito                                predicado

“O amor                 viera numa só vaga.”
  sujeito                           predicado

Na oração o sujeito pode aparecer antes ou depois do verbo.

Ordem direta: quando o sujeito vem antes do verbo.
Ordem indireta: quando o sujeito vem depois do verbo.
Exemplo: Atenderam ao nosso pedido poucas pessoas.
                    verbo                                     sujeito
Características do sujeito:
1.       Na prática, o sujeito pode ser identificado fazendo-se ao verbo da oração a pergunta quem é que...(ou que é que...).
2.       Em geral, o sujeito pode ser substituído por um dos seguintes pronomes: ele, ela eles, elas.
3.       O sujeito faz o verbo concordar com ele.

·        Classificação do sujeito

Sujeito determinado simples
O sujeito determinado simples apresenta um único núcleo, isto é, uma única palavra principal.
Exemplo: Uma escuridão compacta comprimia seus olhos abertos.”
                           núcleo                                                    (Clarice Lispector)

Sujeito determinado composto
O sujeito determinado composto apresenta mais de um núcleo.
Exemplo: “O prisioneiro e o soldado mergulharam numa esquina.”
                             Núcleos                                (Clarice Lispector)

·        Sujeito determinado oculto (ou elíptico)
O sujeito determinado oculto, apesar de não estar escrito na oração, pode ser reconhecido pela terminação do verbo ou pelo contexto em que a oração aparece.
Exemplos: Amanhã cedo, continuaremos a viagem.

Sujeito de continuaremos: oculto (nós)



·        Sujeito indeterminado
Uma oração tem sujeito indeterminado quando o falante que a constrói não quer ou não pode fixar com exatidão o sujeito.
Existem duas estruturas de oração que podem ser usadas para indeterminar o sujeito.
a)       Oração com verbo na 3ª. Pessoa do plural.
Exemplo: Dizem muitas mentiras a seu respeito.
b)      Oração com verbo na 3ª. Pessoa do singular acompanhado do pronome se
Exemplo: Desconfiou-se das propostas.

·        Oração sem sujeito
Oração sem sujeito (ou sujeito inexistente) é aquela que não possui nenhum ser ao qual o predicado possa ser atribuído. O que importa, no caso de orações sem sujeito, é o processo verbal em si.
São formadores de oração sem sujeito principalmente os seguintes verbos, os quais, justamente por não terem sujeito, são denominados verbos impessoais e ficam sempre na 3ª. Pessoa do singular.

a)       Haver no sentido de existir, realizar-se, acontecer e na indicação de tempo passado).
b)      Fazer quando usado para indicar tempo decorrido.
c)       Ser quando usado em expressões de tempo.
d)      Verbos indicativos de fenômenos da natureza (ventar, chover, anoitecer, fazer frio, fazer sol, etc.)


·        Verbo Significativo
Todo verbo significativo expressa uma ação, ou um acontecimento. Isto é, o verbo significativo tem em si próprio um significado, um sentido característico.
Exemplos:

“O sol poente se     refletia     vermelho nos trapos...”
                              verbo significativo                   (Rachel de Queiroz)
Observação:
Existem alguns verbos que, em geral, funcionam como verbos de ligação: ser, estar, ficar, permanecer, continuar, parecer, andar, viver. Você não deve se esquecer, no entanto, de que eles só funcionam como verbos de ligação se na oração houver predicativo.

Um verbo significativo pode ter sentido completo ou incompleto. Dependendo disso, ele é classificado como intransitivo ou transitivo. Para compreender esses dois conceitos, observe a comparação entre os verbos das duas orações:

O menino chorou.
O menino agrediu.
O sentido da ação está inteiramente contido na forma verbal chorou.
O sentido da ação não está inteiramente contido na forma verbal agrediu.
A ação de chorar exige apenas um elemento: o agente (no caso, o menino).
A ação de agredir exige dois elementos: o agente (agressor) e o paciente (agredido).
A ação de chorar não se estende, não transita até outro elemento da oração. Ou seja, é uma ação intransitiva.
O sentido da ação agredir é incompleto. Ele só se completa quando se estende até um paciente. Ou seja, é uma ação transitiva.

O verbo que não exige um elemento sobre o qual recaia ação chama-se intransitivo.
Chama-se transitivo o verbo que exige um elemento (alguém ou alguma coisa) sobre o qual recaia a ação verbal. Esse elemento denomina-se objeto.


Verbo transitivo direto
Apresenta objeto sem preposição, isto é, objeto direto.
Exemplo:
Uma nuvem escura       anunciava        a tempestade.
                                          VTD                   OD
Verbo transitivo indireto
Apresenta objeto que, necessariamente, é iniciado por preposição, isto é, objeto indireto.
Exemplos:
Mas eu não iria desistir          d o avião (Fernando Sabino)
                            VTI            Prep. OI
               Verbo transitivo direto e indireto
               É todo verbo que apresenta dois objetos: um deles sem preposição (objeto direto) e outro com preposição (objeto indireto).

               A escola ofereceu    vaga       a       novos alunos.
                                  VTDI        OD     Prep.          OI

·        Objeto direto
É o termo da oração que, sem a presença de preposição, relaciona-se a um verbo transitivo direto, completando-lhe o sentido e servindo de receptor do processo verbal.
a)       O objeto direto não apresenta preposição.
b)      Toda oração que tem objeto direto admite a transformação para a voz passiva analítica.
c)       O objeto direto pode ser substituído pelos pronomes oblíquos o, a, os, as.
d)      Ocasionalmente, o objeto direto pode vir precedido de preposição, não exigida obrigatoriamente pelo verbo. A esse tipo particular de objeto direto dá-se o nome de objeto direto preposicionado.

·        Objeto indireto
É o termo da oração que, por intermédio de preposição, relaciona-se a um verbo transitivo indireto, completando-lhe o sentido e servindo de receptor do processo verbal.
a)       O objeto indireto sempre é iniciado por preposição.
b)      Com determinados verbos, o objeto indireto pode ser substituído pelos pronomes oblíquos lhe, lhes.
Exemplo:
Todos     obedecem      ao chefe        >      Todos     lhe    obedecem.
                    VTI                 OI                                    OI          VTI

·        Agente da Passiva
É o elemento que pratica a ação verbal quando a frase está na voz passiva. Em geral, o angete da passiva apresenta a preposição por/pelo e mais raramente a preposição de.
Exemplos:
O armazém foi destruído por um incêndio. (voz passiva)
Suj.paciente                  agente da passiva.
Aquela terra era habitada de selvagens. (voz passiva)
suj.paciente                   agente da passiva

·        Adjunto adverbial
É o termo da oração que se relaciona ao verbo não para servi-lhe de destinatário da ação verbal, nem completar-lhe o sentido, mas para acrescentar a ele uma circunstância qualquer. Os principais adjuntos adverbiais expressam circunstância de: causa, dúvida, intensidade, lugar, modo, negação, afirmação, tempo.
a)       Há uma equivalência direta entre o adjunto adverbial (função sintática) e o advérbio (classe gramatical).
Exemplo:
As sugestões foram recolhidas rapidamente.

Rapidamente: classe gramatical advérbio de modo e função sintática adjunto adverbial de modo

b)      O adjunto adverbial pode, além de se referir ao verbo, referi-se também ao adjetivo ou a outro advérbio.
Exemplos:
A prova de Matemática  foi muito         fácil.
                                        adj.adv.      (adjetivo)
                                      intensidade

Amanhã partiremos        bem              cedo.
                                    adj.adv. de    (advérbio)
                                  intensidade
c)       Você deve ter cuidado para não considerar como adjunto adverbial certas palavras que, apesar de se assemelharem ao adjunto adverbial, são, na verdade, predicativos.
Exemplo:
O rapaz voltou para casa angustiado.
Angustiado não é adjunto adverbial de modo e sim predicativo do sujeito rapaz. (O rapaz voltou para casa e estava angustiado.)

·        Adjunto adnominal
É um termo que se associa a um nome para especificar o sentido desse nome, para atribuir-lhe alguma característica, qualidade ou modo de ser.
O adjunto adnominal pode se referir a qualquer nome da oração (sujeito, objeto, adjunto adverbial, agente da passiva etc.)
Exemplos:            
                    sujeito                                                                                         Objeto direto
Os          alunos     pequenos                  compraram             alguns     livros       de aventuras.
       Adj.adn.nome         adj.adn.                                             adj.adn.     nome             adj.adn.

               sujeito                                                          agente da passiva
Os dois   lados       da rua      foram tomados       por uma alegre       multidão.
Adj.adn.    nome     adj.adn.                                          adj.adn.               nome
Observações:
a.       Observe, pelos exemplos, que um mesmo nome pode apresentar mais de um adjunto adnominal.
b.      Critério auxiliar para caracterização do adjunto adnominal: entre um adjunto adnominal e o nome a que ele se refere não pode haver nenhum outro termo que também não seja adjunto adnominal.
Exemplos:
A menina alegre chegou hoje.
a e alegre são adjuntos adnominais de menina.

A menina chegou alegre hoje.
a – adjunto adnominal de menina
alegre não é adjunto adnominal de menina, porque entre alegre e menina há o verbo (é predicativo).

·        Predicativo
Termo que, através de um verbo de ligação, relaciona-se ao sujeito ou ao objeto da oração atribuindo-lhes uma qualidade, uma característica ou um estado.
Exemplo:
A viagem               foi           monótona.
     suj.                   VL       predicativo do suj.

a.       Às vezes, o verbo de ligação (que liga o predicativo ao sujeito ou ao objeto) pode estar oculto na oração.
Exemplo:
Os atletas              terminaram a corrida              exaustos.

b.      Quando se trata de predicativo do objeto, é necessário um pouco mais de cuidado na análise, uma vez que a estrutura da oração não mostra claramente o verbo de ligação.
Exemplo:
A vitória                 tornou                    famoso                  o piloto.
    suj.                        VTD                    predicativo                     OD
                                                                do obj.

c.       Em certas frases, pode haver dúvida se um determinado termo é adjunto adnominal ou predicativo. Se isso ocorrer, você pode usar como critério auxiliar de análise o seguinte:

Se o termo exprimir característica nova, casual do nome, ele será predicativo.
Se o termo exprimir característica constante do nome, ele será adjunto adnominal.

Compare, por exemplo, as frases:

A menina                triste abandonou os brinquedos.
     suj.                   adj.adn. (característica constante)

Os torcedores        saíram     alegres do estádio.
        suj.                               predicativo do suj. (característica casual)

Quando, mesmo sendo uma característica constante, a palavra estiver relacionada ao nome através de verbo de ligação, será predicativo.

·        Complemento nominal
Você já sabe que os verbos de sentido incompleto (verbos transitivos) exigem um complemento verbal (objeto direto ou indireto).
Da mesma forma, existem nomes de sentido incompleto. Se os verbos transitivos exigem complemento verbal, os nomes de sentido incompleto exigem complemento nominal.
O complemento nominal relaciona-se ao nome que ele completa sempre através de uma preposição.
Observe a seguinte oração:
A escultura era               semelhante.
                                         nome
Note que seu sentido não está completo, porque, se alguma coisa é semelhante, tem que ser semelhante a outra coisa. O sentido da frase está incompleto porque o termo semelhante é um nome de sentido incompleto, portanto exige um complemento nominal.
      

A escultura era semelhante            a um disco voador.
                      nome incompleto      complemento nominal
·        Aposto
A função do aposto é explicar, esclarecer, identificar de maneira mais exata ou resumir um nome da oração ao qual ele se refere.

·        Vocativo
É o termo da oração usado para chamar pelo nome, apelido ou característica, o ser com quem se fala.
Na escrita, o vocativo aparece sempre isolado por vírgulas.
Na estrutura da oração, o vocativo é um termo à parte, isto é, não pertence nem ao sujeito nem ao predicado.

·        Oração subordinada
É toda oração que funciona como termo (sujeito, objeto, predicativo, adjunto adnominal etc.) de outra oração.
A uma oração principal podem relacionar-se três tipos de orações: subordinadas substantivas, subordinadas adjetivas e subordinadas adverbiais.

·        Orações subordinadas substantivas
Observe a palavra grifada.
Função: objeto direto
Ele          admitiu    a             derrota.                  Classe: substantivo
Suj.            VTD   
               Trocando o termo derrota pela oração que foi derrotado, teremos o período composto equivalente:
               Ele          admitiu                   que foi derrotado.   Função: objeto direto
                                                                                         Equivale a: substantivo
               Observe, então, que a oração que foi derrotado, ao mesmo tempo que exerce a função de objeto direto, ocupa o lugar de um substantivo. Por isso ela recebe o nome de substantiva.
               Classificar uma oração subordinada substantiva significa indicar a função sintática que ela exerce no período. No quadro que segue estão os nomes que uma oração subordinada substantiva pode receber, dependendo da função sintática que ela exerce no período.
Oração subordinada substantiva
Função no período composto
Subjetiva
Sujeito da oração principal
Objetivida direta
Objeto direto do verbo da oração principal
Objetiva indireta
Objeto indireto do verbo da oração principal
Predicativa
Predicativo do sujeito da oração principal
Completiva nominal
Completo nominal de um nome da oração principal
Apostiva
Aposto de um nome da oração principal

·        Orações Subordinadas Adjetivas
Neste período simples observe o termo destacado, sua classe gramatical e sua função sintática:

Ele viajou para cidades         litorâneas.              Classe: adjetivo(característica do substantivo.)
       substantivo                                   Função: adjunto adnominal

Trocando o termo litorâneas por uma oração de sentido equivalente, teremos um período composto. Observe:

Ele viajou para cidades          que ficam no litoral.                              Equivale a adjetivo
                                   Substantivo                                                  Função: adjunto adnominal

Comparando o período composto acima com o período simples inicial, pode-se concluir que a oração que ficam no litoral exerce a mesma função da palavra litorâneas. Portanto, essa oração:
1.       É um termo da outra oração. Ou seja, subordinada.
2.       Está caracterizando o substantivo cidades, ou seja, ela é uma oração que está no lugar do adjetivo, por isso recebe o nome de adjetiva.
3.       Orações subordinadas adjetivas sempre se referem a um substantivo (ou pronome) da oração principal.
4.       São sempre iniciadas por um pronome relativo.

·        Subordinada adjetiva restritiva
Uma oração subordinada adjetiva restritiva é aquela que, como o nome já diz, limita, restringe o sentido do substantivo ou pronome a que se refere.
Ele trouxe o           livro         que nós compramos.
          or. Principal                 or. Subord.adj. restritiva

·        Subordinada adjetiva explicativa
É a oração adjetiva que, colocada após um nome, serve para esclarecer melhor o sentido dele, explicando mais detalhadamente uma característica geral e própria desse nome. Na escrita, a adjetiva explicativa é sempre isolada por vírgulas.
Os mares, que nos fornecem alimentos, estão sendo poluídos.
                  or. Subord. Adj. Explicativa


·        Orações Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais são classificadas em função do sentido que elas têm no texto e iniciam-se por determinadas conjunções subordinativas.

Subordinada adverbial causal
Exprime a causa que provoca o fato contido na oração principal.
conjunções: como, uma vez que, porque, que.
Nós voltamos cedo,              porque choveu muito lá.
       Or. Principal.                  Or. Subord. Adv. Causal

Subordinada adverbial condicional
Exprime a condição imposta para que ocorra o fato contido na oração principal.
conjunções: se, a menos que, desde que, contanto que.
Ele receberá o dinheiro,         desde que volte hoje.
       Or. Principal                or. Subord. Adv. Condicional

Subordinada adverbial consecutiva
Exprime a conseqüência do fato contido na oração principal.
conjunções: (tão)...que, (tanto)...que, (tamanho)...que.
Exemplo:
O torcedor gritou tanto,         que ficou rouco.
        Or. Principal                or.subord.adv.consecutiva

Subordinada adverbial conformativa
Estabelece uma forma, um critério, um modelo de acordo com o qual ocorre o fato expresso pela oração principal.
conjunções: como, conforme, segundo.
Ele sempre agiu     como determina o regulamento.
 or.principal              or.subord.adv.conformativa

Subordinada adverbial concessiva
Exprime um caso particular, uma exceção do processo contido na oração principal.
Conjunções: embora, mesmo que, ainda que, se bem que, conquanto.
Embora seja muito simpático,                             ele tem poucos amigos.
 or.subord. adv. Concessiva                           or.principal

Subordinada adverbial proporcional
Indica uma relação de proporção entre o fato da oração subordinada e o da principal.
Conjunções: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais...tanto mais.
O rio se enchia       à proporção que chovia.
  or.principal          or.subord.adv.proporcional

Subordinada adverbial comparativa
Faz uma comparação entre o fato expresso pela subordinada e o expresso pela principal.
Conjunções: (mais)...que, (menos)...que, (tão)...quanto, como.
Ele falava               como falam os sábios.
or.principal           or.subord.adv.comparativa

Subordinada adverbial temporal
Expressa quando acontece o fato contido na oração principal.
Conjunções: quando, enquanto, sempre que, assim que, desde que, logo que.
Ele vive neste lugar,              desde que nasceu.
      or. Principal                   or.subord.adv.temporal

Subordinada adverbial final
Exprime a finalidade, o objetivo do fato contido na oração principal.
Conjunções: a fim de que, para que, que.
O jogo será gravado,            para que todos o vejam mais tarde.
      or.principal                                 or.subord.adv.final

Uso da Morfossintaxe em Sala de Aula

               Para se trabalhar uma matéria, são necessárias várias ferramentas e uma sequência de ensino bastante precisa, para que não se pule etapas importantes no aprendizado do aluno. Com a Morfossintaxe não é diferente.
               Ensinar gramática é um trabalho árduo, mas de acordo com Chomsky, todos nascemos capazes de dominar a linguagem. Portanto, basta trabalharmos o desempenho do aluno, para que esse input seja ativado e resulte em um output satisfatório.
               Tendo como foco “o difícil” que seria uma sala de fundamental II no ensino público, oitava série, as ferramentas para o ensino da morfossintaxe seriam, obviamente, a palavra, mas trabalhada de formas diferentes durante toda a semana.
               Dividindo a semana em três dias de língua portuguesa, cada qual com 2 aulas da matéria Língua Portuguesa, esses dias seriam divididos da seguinte forma:

               Primeiro dia e segundo dia: Seria dado regras gramaticais para serem estudadas, exercícios de fixação e interpretação de texto.
               Por exemplo: Se fosse ensinado classificação do sujeito ao aluno, supondo que ele tivesse sido mal trabalhado durante os anos anteriores e não soubesse a matéria. O conceito de “classificação do sujeito” seria explicado pelo professor e então, lendo um determinado texto literário, teria de encontrar os sujeitos do material e classificá-los.
               Terceiro dia: A produção textual seria o grande foco da semana, pois acreditamos que a melhor maneira de aprender, é colocando em prática o que aprendeu. Os alunos utilizariam o conhecimento adquirido durante a semana para produzir textos, que mudariam de gênero de semana em semana, seguindo também um trabalho progressivo de ensino.
               Por exemplo: Como durante a semana, foi estudado “Classificação do sujeito” o aluno teria de criar uma narrativa mostrando sujeito simples, composto, oculto, indeterminado e inexistente.

               Claro que escrever é fácil e aplicar é totalmente diferente, mas creio que, utilizando das estratégias certas, dar aula se torna muito mais fácil. Basta colocar em prática e moldar a técnica de acordo com as necessidades do grupo.


               Octavio Augusto de Sousa Assis Ribeiro                   B46IEA-6
               Renato Rodrigues Moreno                                        A53ECE-3
               Andreza Gonçalves                                                   B21807-0

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